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30/10/2002
-
11h04
da Folha Online
O presidente do PT, deputado federal José Dirceu (SP), adiantou hoje a posição que o governo Lula vai adotar para tratar os Estados que já começam a fazer pressão para renegociar suas dívidas com a União.
Segundo o petista, o governo federal não pode dar-se ao luxo de perder receitas, por isso qualquer renegociação com os Estados só poderá ser feita se o Congresso concordar em votar a Reforma Tributária em 2003.
Dirceu diz que o esse raciocínio vale também para as alíquotas usadas para calcular impostos. O PT quer alterar o sistema tributário, mas não está disposto a mudar nenhuma tarifa isoladamente.
"Não podemos ter, neste momento, perda de receita. Isso não quer dizer que concordemos com a alíquota de 27,5% do Imposto de Renda ou com a alíquota da Contribuição sobre o Lucro, mas sem uma reforma tributária não podemos retirá-las, por isso elas serão mantidas", disse o petista.
Essa estratégia tem como objetivo fazer com que os governadores, principalmente os de outros partidos, pressionem os parlamentares no Congresso para conseguir apoio ao projeto de mudança de impostos que será apresentado por Lula.
As articulações sobre essa questão e sobre as alterações que o partido vai tentar fazer no Orçamento de 2003 começarão a ser discutidas na semana que vem, quando Lula irá se reunir com os presidentes de todos os partidos do país.
Veja também o especial Governo Lula
PT só renegocia dívidas de Estados depois da reforma tributária
FÁBIO PORTELAda Folha Online
O presidente do PT, deputado federal José Dirceu (SP), adiantou hoje a posição que o governo Lula vai adotar para tratar os Estados que já começam a fazer pressão para renegociar suas dívidas com a União.
Segundo o petista, o governo federal não pode dar-se ao luxo de perder receitas, por isso qualquer renegociação com os Estados só poderá ser feita se o Congresso concordar em votar a Reforma Tributária em 2003.
Dirceu diz que o esse raciocínio vale também para as alíquotas usadas para calcular impostos. O PT quer alterar o sistema tributário, mas não está disposto a mudar nenhuma tarifa isoladamente.
"Não podemos ter, neste momento, perda de receita. Isso não quer dizer que concordemos com a alíquota de 27,5% do Imposto de Renda ou com a alíquota da Contribuição sobre o Lucro, mas sem uma reforma tributária não podemos retirá-las, por isso elas serão mantidas", disse o petista.
Essa estratégia tem como objetivo fazer com que os governadores, principalmente os de outros partidos, pressionem os parlamentares no Congresso para conseguir apoio ao projeto de mudança de impostos que será apresentado por Lula.
As articulações sobre essa questão e sobre as alterações que o partido vai tentar fazer no Orçamento de 2003 começarão a ser discutidas na semana que vem, quando Lula irá se reunir com os presidentes de todos os partidos do país.
Veja também o especial Governo Lula
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