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30/10/2002
-
14h11
Editor de economia
da Folha Online, em Brasília
O esperado anúncio dos nomes da equipe de transição, prometido ontem para acontecer em dois dias, já tem novo atraso programado e deve ficar para a sexta-feira, dia do funcionário público em Brasília.
Apenas na sexta, o coordenador do governo de transição, Antonio Palocci Filho, retorna para Brasília para assumir definitivamente o comando da montagem do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
O feriado dos servidores públicos pode inclusive dificultar - ou provocar novo atraso - na instalação da equipe de transição, que só será remunerada pelo trabalho após a publicação dos nomes no "Diário Oficial" da União.
Com a boa aceitação de seu nome pelo mercado e empresariado, Palocci é cotado para assumir a Casa Civil ou a Secretaria Geral do Planalto, cargos que deveriam ficar na esfera de influência do presidente do PT, José Dirceu, que deve ser o grande articulador político do governo Lula.
Dirceu continua favorito para assumir a coordenação política do governo, porém, como presidente da Câmara dos Deputados, de onde tem o controle da Mesa e da pauta de votações.
Hoje, Palocci reassumiu a prefeitura de Ribeirão Preto (interior de São Paulo), onde deve ficar até amanhã, quando tira licença do cargo por mais 15 dias.
Será a última vez que Palocci poderá pedir afastamento da Prefeitura de Ribeirão alegando motivos pessoais -no caso para participar da campanha de Lula e agora da transição.
Se não alegar um motivo de outra natureza, como por exemplo, doença, terá de renunciar ao cargo, o que parece cada vez mais provável.
Até a semana passada, Palocci negava a intenção de renunciar à Prefeitura de Ribeirão. Ele só não teria renunciado ainda porque essa atitute deixaria claro que ele teria lugar garantido no gabinete ministerial de Lula.
Palocci se meteu numa verdadeira "enrascada" ao registrar em cartório uma carta em que afirmava que jamais deixaria o cargo, se fosse eleito. Isso porque na campanha foi tachado como o homem que é eleito, mas depois arruma cargo melhor.
Eleito vereador, Palocci se candidatou a deputado estadual. Como deputado, deixou o cargo para se candidatar a prefeito. Depois virou deputado federal e deixou Brasília para voltar à Prefeitura de Ribeirão.
Palocci inclusive já estaria providenciando em Ribeirão a mudança da família para Brasília. No lugar dele, assume a prefeitura o vice, Sidney Maggioni do PMN.
Entenda a estrutura da transição
Veja também o especial Governo Lula
Anúncio de equipe de transição do PT deve ficar para sexta-feira
TONI SCIARRETTAEditor de economia
da Folha Online, em Brasília
O esperado anúncio dos nomes da equipe de transição, prometido ontem para acontecer em dois dias, já tem novo atraso programado e deve ficar para a sexta-feira, dia do funcionário público em Brasília.
Apenas na sexta, o coordenador do governo de transição, Antonio Palocci Filho, retorna para Brasília para assumir definitivamente o comando da montagem do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
O feriado dos servidores públicos pode inclusive dificultar - ou provocar novo atraso - na instalação da equipe de transição, que só será remunerada pelo trabalho após a publicação dos nomes no "Diário Oficial" da União.
Com a boa aceitação de seu nome pelo mercado e empresariado, Palocci é cotado para assumir a Casa Civil ou a Secretaria Geral do Planalto, cargos que deveriam ficar na esfera de influência do presidente do PT, José Dirceu, que deve ser o grande articulador político do governo Lula.
Dirceu continua favorito para assumir a coordenação política do governo, porém, como presidente da Câmara dos Deputados, de onde tem o controle da Mesa e da pauta de votações.
Hoje, Palocci reassumiu a prefeitura de Ribeirão Preto (interior de São Paulo), onde deve ficar até amanhã, quando tira licença do cargo por mais 15 dias.
Será a última vez que Palocci poderá pedir afastamento da Prefeitura de Ribeirão alegando motivos pessoais -no caso para participar da campanha de Lula e agora da transição.
Se não alegar um motivo de outra natureza, como por exemplo, doença, terá de renunciar ao cargo, o que parece cada vez mais provável.
Até a semana passada, Palocci negava a intenção de renunciar à Prefeitura de Ribeirão. Ele só não teria renunciado ainda porque essa atitute deixaria claro que ele teria lugar garantido no gabinete ministerial de Lula.
Palocci se meteu numa verdadeira "enrascada" ao registrar em cartório uma carta em que afirmava que jamais deixaria o cargo, se fosse eleito. Isso porque na campanha foi tachado como o homem que é eleito, mas depois arruma cargo melhor.
Eleito vereador, Palocci se candidatou a deputado estadual. Como deputado, deixou o cargo para se candidatar a prefeito. Depois virou deputado federal e deixou Brasília para voltar à Prefeitura de Ribeirão.
Palocci inclusive já estaria providenciando em Ribeirão a mudança da família para Brasília. No lugar dele, assume a prefeitura o vice, Sidney Maggioni do PMN.
Entenda a estrutura da transição
Veja também o especial Governo Lula
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