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30/10/2002
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17h09
editor de Dinheiro da Folha Online, em Brasília
O PT busca fontes extraordinárias de arrecadação para pôr em prática projetos de natureza social em 2003. Em estudo, estão desde facilitar ainda mais a negociação do pagamento de débitos em atraso com a Receita até 'formalizar' segmentos do setor produtivo que hoje não pagam impostos.
Para 2003, o governo petista deve perder R$ 15 bilhões na arrecadação extraordinária (que não estavam previstas). Apenas com o pagamentos de impostos devidos pelos fundos de pensão, a Receita arrecadou R$ 7 bilhões neste ano.
Segundo o deputado Aloizio Mercadante (PT-SP), está fora de cogitação aumentar a carga tributária devido ao delicado momento econômico.
Mercadante, eleito senador por São Paulo, participou hoje de reunião com a bancada da oposição no Senado para discutir as prioridades daqui até a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
Para o líder da oposição no Senado, Tião Viana (PT-AC), a prioridade número zero é votar o Orçamento, aí incluso o novo salário mínimo e a alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física, que deve cair de 27,5% para 25% no final do ano.
O PT quer manter a alíquota, mas já encontra oposição do PFL. No passado, o PT votou contra a alíquota de 27,5% por defender um sistema progressivo de alíquotas para o IR.
Antes disso, 35 medidas provisórias travam a pauta no Congresso. Para Tião, após votar o orçamento o PT quer encontrar fontes extraordinárias de arrecadação e, em seguida, votar a regulamentação do artigo 192 sobre o sistema financeiro, que inclui a autonomia do Banco Central.
Leia mais no especial Eleições 2002
Veja também o especial Governo Lula
PT quer facilitar pagamento de imposto atrasado
TONI SCIARRETTAeditor de Dinheiro da Folha Online, em Brasília
O PT busca fontes extraordinárias de arrecadação para pôr em prática projetos de natureza social em 2003. Em estudo, estão desde facilitar ainda mais a negociação do pagamento de débitos em atraso com a Receita até 'formalizar' segmentos do setor produtivo que hoje não pagam impostos.
Para 2003, o governo petista deve perder R$ 15 bilhões na arrecadação extraordinária (que não estavam previstas). Apenas com o pagamentos de impostos devidos pelos fundos de pensão, a Receita arrecadou R$ 7 bilhões neste ano.
Segundo o deputado Aloizio Mercadante (PT-SP), está fora de cogitação aumentar a carga tributária devido ao delicado momento econômico.
Mercadante, eleito senador por São Paulo, participou hoje de reunião com a bancada da oposição no Senado para discutir as prioridades daqui até a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
Para o líder da oposição no Senado, Tião Viana (PT-AC), a prioridade número zero é votar o Orçamento, aí incluso o novo salário mínimo e a alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física, que deve cair de 27,5% para 25% no final do ano.
O PT quer manter a alíquota, mas já encontra oposição do PFL. No passado, o PT votou contra a alíquota de 27,5% por defender um sistema progressivo de alíquotas para o IR.
Antes disso, 35 medidas provisórias travam a pauta no Congresso. Para Tião, após votar o orçamento o PT quer encontrar fontes extraordinárias de arrecadação e, em seguida, votar a regulamentação do artigo 192 sobre o sistema financeiro, que inclui a autonomia do Banco Central.
Leia mais no especial Eleições 2002
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