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30/10/2002
-
18h07
da Folha Online
A criação de secretarias especiais é vista como uma saída pelo PT para "driblar" a pressão por cargos no futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. As secretarias, que executariam entre outras políticas específicas de exportação, de segurança pública e voltadas para as mulheres e para questões étnicas, seriam ocupadas por integrantes do PT, abrindo espaço para negociação de cargos nos ministérios.
A idéia que está sendo discutida no partido é criar um "ministério transversal", que seria formado por essas secretarias e envolvesse, a partir de seus programas, mais de um ministério. Essas secretarias estariam provavelmente subordinadas à Casa Civil ou ao próprio presidente, com o objetivo de evitar choques entre os secretários especiais e os titulares de outros ministérios.
A Secretaria de Emergência Social para combater a fome, anunciada por Lula na segunda-feira (28), é o primeiro órgão do "ministério transversal", e mostra a disposição do governo petista em priorizar programas desenvolvidos por essas secretarias.
Os órgãos de políticas específicas cumpririam também uma dupla função no preenchimento de cargos. De um lado, abriria espaço para o PT negociar uma base sólida de apoio no Congresso Nacional ao nomear ministros de partidos que ficaram fora da coligação que elegeu Lula (PT, PL, PC do B e PMN).
De outro, resolveria o problema do destino de figuras de peso do partido que concorreram nas eleições, mas que não se elegeram, como é o caso da governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, cotada para a Secretaria da Mulher ou da Questão Étnica.
Veja também o especial Governo Lula
Lula pode criar secretarias e acomodar petistas longe de ministérios
CAMILO TOSCANOda Folha Online
A criação de secretarias especiais é vista como uma saída pelo PT para "driblar" a pressão por cargos no futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. As secretarias, que executariam entre outras políticas específicas de exportação, de segurança pública e voltadas para as mulheres e para questões étnicas, seriam ocupadas por integrantes do PT, abrindo espaço para negociação de cargos nos ministérios.
A idéia que está sendo discutida no partido é criar um "ministério transversal", que seria formado por essas secretarias e envolvesse, a partir de seus programas, mais de um ministério. Essas secretarias estariam provavelmente subordinadas à Casa Civil ou ao próprio presidente, com o objetivo de evitar choques entre os secretários especiais e os titulares de outros ministérios.
A Secretaria de Emergência Social para combater a fome, anunciada por Lula na segunda-feira (28), é o primeiro órgão do "ministério transversal", e mostra a disposição do governo petista em priorizar programas desenvolvidos por essas secretarias.
Os órgãos de políticas específicas cumpririam também uma dupla função no preenchimento de cargos. De um lado, abriria espaço para o PT negociar uma base sólida de apoio no Congresso Nacional ao nomear ministros de partidos que ficaram fora da coligação que elegeu Lula (PT, PL, PC do B e PMN).
De outro, resolveria o problema do destino de figuras de peso do partido que concorreram nas eleições, mas que não se elegeram, como é o caso da governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, cotada para a Secretaria da Mulher ou da Questão Étnica.
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