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31/10/2002 - 18h27

Veja perfil de secretária de Energia do RS, indicada para equipe de Lula

SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

A secretária de Energia, Minas e Comunicações do Estado do Rio Grande do Sul, Dilma Roussef, que vai integrar a equipe de transição do presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva, é economista, com doutorado em Teoria Econômica pela Unicamp.

Já ocupou a função de secretária da Fazenda do Município de Porto Alegre (1986-1988), foi presidente da Fundação de Economia e Estatítica do RS (1991-1993) e Secretária de Energia, Minas e Comunicação no período de 1993 a 1994.

Voltou a assumir a função em 1999, com a eleição do governador Olívio Dutra (PT), cargo que ocupa até hoje.

Dilma fez parte da elaboração do programa de energia do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pela proposta, não serão reestatizadas as empresas privatizadas pelo governo.

A coordenação do programa de energia era de Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe (Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia), da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Além de Dilma Rousseff, participaram da elaboração do programa de energia Ildo Sauer, da USP, Roberto D'Araújo, do Ilumina, e Maurício Tolmasquim, da Coppe.

No início do governo de Olívio Dutra em 1999, quando assumiu a pasta, ela teve de administrar um racionamento de energia. Enfrentou 31 dias de corte de energia, que variavam de meia hora a mais de sete horas. Para resolver o problema, ela fez obras emergenciais.

Em um texto sobre energia eólica, Dilma termina citando até trecho de música: "No dizer de Bob Dylan, poeta dos inquietos anos 60: '...a resposta, meu amigo, está soprando nos ventos'".

Dilma também já foi filiada ao PDT. Segundo a ONG Ternuma, ela foi presa política em São Paulo em 16 de janeiro de 1970. Era conhecida na clandestinidade pelos codinomes Estela, Luiza, Patricia e Wanda.

Em 1967, foi militante da Política Operária (POLOP) em Minas Gerais, junto com seu marido Claudio Galeno de Magalhães Linhares, conhecido na época pelos codinomes Aurélio e Lobato.

Saiu da Polop e, também com seu marido, ingressou no Comando de Libertação Nacional (Colina), tendo sido eleita, em abril de 69, membro do comando nacional. Ela acompanhou a fusão entre o Colina e a Vanguarda Popular Revolucionária, que deu origem à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-P).

Em setembro de 69, participou como convidada - só com direito à voz - do 1 Congresso da VAR-P, realizado numa casa em Teresópolis. Nessa ocasião, Darcy Rodrigues, um ex-sargento do Exército oriundo da VPR, tentou agredi-la , sob a ameaça de Dilma não mais poder participar das ações armadas.

 

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