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MPF acusa presidente do TRE de Goiás de favorecer Perillo
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FELIPE BÄCHTOLD
da Agência Folha
O Ministério Público Federal em Goiás pediu o afastamento da presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado por suposto favorecimento ao senador Marconi Perillo (PSDB-GO).
A Procuradoria diz que a presidente Beatriz Figueiredo, indicada desembargadora no Tribunal de Justiça do Estado quando Perillo era governador, concedeu decisões favoráveis a ele em dois processos.
Segundo o Ministério Público, escutas telefônicas mostram que ela mantém "contatos escusos" com o senador. Uma ação de improbidade administrativa foi iniciada. As interceptações telefônicas foram feitas durante a Operação Voto da Polícia Federal, que investigou compra de apoio político no interior de Goiás por aliados de Perillo.
Em uma das conversas gravadas, o senador tucano fala com a desembargadora sobre um pedido de liminar feito contra uma prefeitura do interior de Goiás. Figueiredo pergunta se Perillo prefere o deferimento ou não da medida.
O procurador da República Cláudio Drewes, responsável pela ação, também diz que a desembargadora "matou" um processo em que o senador era alvo. Segundo a Procuradoria, a denúncia era relacionada à distribuição de cartões de um programa social do governo do Estado antes das eleições.
Para Drewes, a permanência de Figueiredo no comando do TRE pode colocar "sob suspeição" as eleições deste ano em Goiás. O pedido de afastamento dela será analisado por uma corte do TRE, que não vai incluir a presidente.
Outro lado
O senador Marconi Perillo e a presidente do TRE negam as suspeitas de favorecimento. Segundo a assessoria de imprensa dele, a gravação telefônica mostra apenas o ex-governador se manifestando pela negação de uma liminar, sem pedir a decisão à desembargadora.
Também diz que o arquivamento de processos ocorreu por causa da inconsistência das denúncias. Para Perillo, a ação é uma tentativa de retomar o assunto por "pressão eleitoral".
Beatriz Figueiredo disse, em nota, que sempre atuou "cumprindo a lei" e nunca mudou posições por questões pessoais. Também afirmou que sempre agiu com "imparcialidade" e que a denúncia do procurador não vai alterar sua atuação.
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