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10/07/2008 - 12h38

Diretor da PF diz que extradição de Cacciola depende apenas de "questões diplomáticas"

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, disse nesta quinta-feira que o governo brasileiro negocia apenas algumas "questões diplomáticas" para efetuar a extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, preso em Mônaco.

Segundo ele, as negociações já estão em fase final. A previsão das autoridades é que o ex-banqueiro esteja no Brasil até o dia 20.

Corrêa se referiu ao fato de Cacciola estar preso em Mônaco, mas para ser extraditado para o Brasil precisa passar pela França. Portanto, o governo brasileiro negocia essa passagem pelo território francês. Também estão sendo definidos o número de homens que farão a escolta policial do ex-banqueiro e os vôos comerciais que serão utilizados.

Ontem à noite, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, negou o pedido de habeas corpus formulado contra a prisão e extradição do ex-banqueiro. Para Gilmar, não caberia à Suprema Corte decidir sobre o tema, mas sim ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Na última sexta-feira (4), foi anunciada a autorização do governo de Mônaco para a extradição de Cacciola, que é condenado no Brasil a 13 anos de prisão pela prática de vários crimes.

O ex-banqueiro foi preso pela Interpol em Mônaco, em setembro do ano passado, enquanto passava um final de semana de lazer, longe da Itália --país pelo qual tem a nacionalidade e de onde não poderia ser extraditado para o Brasil por conta de acordos diplomáticos.

Em 1999, quando o Banco Central promoveu uma maxidesvalorização do Real, os bancos Marka e FonteCindam receberam socorro de R$ 1,5 bilhão. O argumento para o repasse foi o de que, sem respaldo do caixa público, poderia haver crise de confiança no sistema financeiro nacional, com a iminente quebra de instituições.

Mendes encaminhou o caso para o TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (315) 31/05/2009 12h09
Igor Bevilaqua (315) 31/05/2009 12h09
Não demora esse tal de Cacciola sair da cadeia como "HERÓI", lá dentro segundo reportagem ele já é tratado como tal, é só sair que aquí fora também o será..., o povo brasileiro é atrasado e ignorante em se tratando de $$$celebridades$$$..., e tanto faz ser bandido ou não que a pessoa é ovacionada, reeleita, tem um acolhimento "VIP"..., vejam políticos bandidos, são reeleitos facilmente..., se o Cacciola entrar na política brasileira, ele será eleito sem sombra de dúvidas..., e lá na redoma de corrupção ele será apenas mais um entre os muitos. sem opinião
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João Carlos Gagliardi (1384) 18/05/2009 23h48
João Carlos Gagliardi (1384) 18/05/2009 23h48
A melhor saída para o "pobre" do Salvatore Cacciola, seria entrar para a política.
Como ele tem dupla cidadania, seria até fácil.
E considerando-se que a maioria dos nossos políticos tem ficha na polícia, tem até ex-terroristas, um crimezinho do "colarinho branco" até que não seria grande coisa...
Tem um certo partido aí, que faz o que quer e que mesmo quando são pegos em alguma sujeira, não acontece nada com eles, porque é só dizerem as palavrinha mágicas:
"Eu não sabia de nada...", que tudo acaba em pizza.
Como ele também é meio italiano e deve adorar pizza, AQUELE partido seria ideal para ele...
1 opinião
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Luís da Velosa (726) 18/05/2009 16h07
Luís da Velosa (726) 18/05/2009 16h07
Cacciola, esse sabidório, deve ser exemplarmente punido para que, no amanhã, não nos envergonhemos de nós mesmos. 11 opiniões
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