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21/11/2002
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18h23
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta quinta-feira que, apesar dos avanços registrados no Brasil na diminuição do preconceito racial, ainda há racismo no país.
Na cerimônia de comemoração da Semana da Consciência Negra, o presidente afirmou que as políticas de afirmação desenvolvidas em seu governo estão contribuindo para que o país diminua as barreiras culturais entre raças.
Ao citar a concessão de bolsas a estudantes negros para o Instituto Rio Branco, ele lembrou que, quando ainda era chanceler, notou a fraca presença de afrodescendentes no Itamaraty, o que o motivou a apoiar a iniciativa. "Era muito pequeno o colorido do Itamaraty. Isso não fica bem, não fica bonito, não é o Brasil. O Brasil é colorido, não é monocromático", disse.
Uma das bolsistas, Delma de Andrade, reconheceu as dificuldades para ingressar na carreira de diplomata. Estudante de escola pública e graduada em Turismo em uma universidade particular de Brasília, ela disse que não tinha renda suficiente para se preparar para o concurso do Instituto Rio Branco, e revelou que a bolsa irá ajuda-la a atingir sua meta profissional. "Não é uma prova fácil, mas não pretendo desistir. A bolsa é um estímulo bastante significativo, uma vez que tem alguém investindo no meu sonho", afirmou.
Ainda há racismo no Brasil, diz Fernando Henrique Cardoso,
da Folha OnlineO presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta quinta-feira que, apesar dos avanços registrados no Brasil na diminuição do preconceito racial, ainda há racismo no país.
Na cerimônia de comemoração da Semana da Consciência Negra, o presidente afirmou que as políticas de afirmação desenvolvidas em seu governo estão contribuindo para que o país diminua as barreiras culturais entre raças.
Ao citar a concessão de bolsas a estudantes negros para o Instituto Rio Branco, ele lembrou que, quando ainda era chanceler, notou a fraca presença de afrodescendentes no Itamaraty, o que o motivou a apoiar a iniciativa. "Era muito pequeno o colorido do Itamaraty. Isso não fica bem, não fica bonito, não é o Brasil. O Brasil é colorido, não é monocromático", disse.
Uma das bolsistas, Delma de Andrade, reconheceu as dificuldades para ingressar na carreira de diplomata. Estudante de escola pública e graduada em Turismo em uma universidade particular de Brasília, ela disse que não tinha renda suficiente para se preparar para o concurso do Instituto Rio Branco, e revelou que a bolsa irá ajuda-la a atingir sua meta profissional. "Não é uma prova fácil, mas não pretendo desistir. A bolsa é um estímulo bastante significativo, uma vez que tem alguém investindo no meu sonho", afirmou.
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