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Presidente do PSDB diz haver "conspiração de altas personalidades da República" no RS
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PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PSDB), disse ontem, ao defender a governadora tucana Yeda Crusius, que "ela está enfrentando uma conspiração que envolve altas personalidades da República com interesse no Rio Grande do Sul".
Guerra não deu nomes. Indagado se falava do ministro da Justiça, Tarso Genro, disse: "Eu não falo de ninguém".
A crise é política e econômica. Segundo Guerra, Crusius fez um ajuste fiscal "rápido e consistente", cortando despesas em até 40%, e por isso ela "enfrentou oligarquia, corporações que são muito fortes".
Fabio Pozzebom/Agência Brasil |
Yeda Crusius enfrenta crise política desde que a PF deflagrou a Operação Rodin |
Guerra disse que, "do ponto de vista político, ela errou muitas vezes" e que "a demagogia lá é muito forte". Com uma base fragilizada, afirmou Guerra, ela enfrenta agora a "conspiração" com o envolvimento das "altas personalidades da República".
Indagado sobre o episódio da compra da casa por R$ 750 mil logo após sua eleição, em 2006, Guerra menosprezou o fato e disse que Crusius é "uma governadora honestíssima, uma pessoa muito séria e até um pouco ingênua".
Disse que há "uma manobra da política baixa contra ela". Afirmou que Crusius "não tem capacidade, nem gosto nem vontade de enfrentá-la". "Então é essa manobra que está levantando essa poeira toda. Graças a Deus, personalidades do Rio Grande do Sul, no plural --como o senador Pedro Simon [PMDB] e outras figuras--, entenderam que são episódios que não têm o tamanho que permitisse a desestabilização de um governo como o que ela vem realizando."
Empréstimo
Ontem, o Banco Mundial aprovou ao governo gaúcho empréstimo de US$ 1,1 bilhão, a ser liberado em duas parcelas, para políticas de desenvolvimento dentro de um programa de ajuste fiscal.
"O programa contribuirá também para dar ao Estado uma posição fiscal mais estável e sustentável, melhorar o seu perfil de endividamento, reduzir os desequilíbrios previdenciários e aumentar a eficiência do seu setor público, buscando melhorar a prestação de serviços governamentais à população", informou nota do banco.
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