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Conselho de Ética da Alerj pede cassação de mandato de Álvaro Lins; votação é em plenário
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LUISA BELCHIOR
colaboração para a Folha Online, no Rio
O Conselho de Ética da Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio) vai pedir a perda do mandato do deputado estadual Álvaro Lins (PMDB). Este foi o último passo antes da votação entre os deputados fluminenses sobre a cassação de Lins, que deve acontecer na semana que vem.
Lins é apontado em investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal como o chefe operacional de um esquema de pagamentos de propina dentro da estrutura da Secretaria de Segurança do Rio quando ele era chefe da Polícia Civil do Rio.
Ele chegou a ser preso em flagrante no fim de maio durante a operação Segurança Pública S/A, que desarticulou o suposto esquema. Mas ele foi solto por determinação da Alerj. Os deputados julgaram que o flagrante não estava configurado.
Por unanimidade, os membros do conselho julgaram que houve quebra de decoro parlamentar por parte do deputado, segundo a Alerj. A Alerj informou que o deputado não pode mais recorrer da decisão.
O relator do processo no Conselho de Ética contra Lins, deputado Audir Santana (PSC), disse que as investigações comprovam a quebra de decoro. "Todos os membros do conselho tiveram o mesmo entendimento e eu não tenho dúvidas de que houve quebra de decoro parlamentar."
A votação em plenário e fechada sobre a perda do mandato do de Lins deverá ser votada na sessão do próximo dia 12, segundo o presidente do Conselho de Ética, deputado estadual Paulo Melo (PMDB).
Para aprovar a cassação do deputado, o pedido do Conselho de Ética deverá ter pelo menos 36 votos favoráveis, de acordo com a Alerj.
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