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13/12/2002
-
19h46
da Folha Online
O agrônomo Roberto Rodrigues, 50, indicado hoje para o Ministério da Agricultura pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, chega ao primeiro escalão do governo com a experiência de ter sido secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, entre 1993 e 1994, na gestão de Luiz Antônio Fleury Filho (ex-PMDB, hoje no PTB).
Rodrigues é engenheiro agrônomo, com especialização em administração rural pela Unaerp, de Ribeirão Preto, e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal, onde mora atualmente.
O futuro ministro é também agricultor nos municípios de Jaboticabal e Guariba, em São Paulo, e em Balsas, no Maranhão.
Desde 1999, Rodrigues preside a Abag (Associação Brasileira de Agribusiness), entidade que reúne 45 grandes empresas e cooperativas ligadas ao setor de agribusiness, como a Monsanto, empresa de fertilizantes e biotecnologia; bancos e cooperativas agrícolas.
Rodrigues é representante do setor privado rural no Conselho Empresarial de Comércio Exterior do Itamaraty e, entre 1992 e 1993, foi representante do setor no Conselho Monetário Nacional.
Em um artigo publicado pela revista Agroanalysis, da FGV, em março, Rodrigues criticou as invasões no campo sob a "respeitável, mas discutível bandeira da reforma agrária", e justificou a defesa dos proprietários que "acabam se armando para se defenderem".
No texto, Rodrigues critica a legislação trabalhista que coloca o empregador rural em princípio como devedor, sendo vítima de escritórios de advocacia especializados no assunto.
Em outro artigo, publicado em agosto pela mesma revista, o futuro ministro defendeu a associação entre governo e iniciativa privada para aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior, visando o aumento das exportações.
No texto, Rodrigues diz que governo federal tem sido "tímido" em sua atuação nas áreas tributária, logística e nas negociações internacionais e critica o Itamaraty por relutar em apresentar à OMC (Organização Mundial do Comércio) um documento elaborado pelo Ministério da Agricultura sobre as perdas causadas pelo protecionismo americano.
Rodrigues foi um dos organizadores do primeiro congresso nacional de economia rural, que há 18 anos definiu linhas de desenvolvimento para o agronegócio no Brasil. Este ano, organizou o 1º Congresso Brasileiro de Agribusiness,que discutiu políticas para aumentar a competitividade dos país interna e externamente.
Veja também o especial Governo Lula
Ministro de Lula foi secretário de Fleury e é contrário a invasões do MST
SÍLVIA FREIREda Folha Online
O agrônomo Roberto Rodrigues, 50, indicado hoje para o Ministério da Agricultura pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, chega ao primeiro escalão do governo com a experiência de ter sido secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, entre 1993 e 1994, na gestão de Luiz Antônio Fleury Filho (ex-PMDB, hoje no PTB).
Rodrigues é engenheiro agrônomo, com especialização em administração rural pela Unaerp, de Ribeirão Preto, e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal, onde mora atualmente.
Divulgação Roberto Rodrigues |
Desde 1999, Rodrigues preside a Abag (Associação Brasileira de Agribusiness), entidade que reúne 45 grandes empresas e cooperativas ligadas ao setor de agribusiness, como a Monsanto, empresa de fertilizantes e biotecnologia; bancos e cooperativas agrícolas.
Rodrigues é representante do setor privado rural no Conselho Empresarial de Comércio Exterior do Itamaraty e, entre 1992 e 1993, foi representante do setor no Conselho Monetário Nacional.
Em um artigo publicado pela revista Agroanalysis, da FGV, em março, Rodrigues criticou as invasões no campo sob a "respeitável, mas discutível bandeira da reforma agrária", e justificou a defesa dos proprietários que "acabam se armando para se defenderem".
No texto, Rodrigues critica a legislação trabalhista que coloca o empregador rural em princípio como devedor, sendo vítima de escritórios de advocacia especializados no assunto.
Em outro artigo, publicado em agosto pela mesma revista, o futuro ministro defendeu a associação entre governo e iniciativa privada para aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior, visando o aumento das exportações.
No texto, Rodrigues diz que governo federal tem sido "tímido" em sua atuação nas áreas tributária, logística e nas negociações internacionais e critica o Itamaraty por relutar em apresentar à OMC (Organização Mundial do Comércio) um documento elaborado pelo Ministério da Agricultura sobre as perdas causadas pelo protecionismo americano.
Rodrigues foi um dos organizadores do primeiro congresso nacional de economia rural, que há 18 anos definiu linhas de desenvolvimento para o agronegócio no Brasil. Este ano, organizou o 1º Congresso Brasileiro de Agribusiness,que discutiu políticas para aumentar a competitividade dos país interna e externamente.
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