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Ministro-relator critica proposta de demarcação fragmentada da Raposa/Serra do Sol
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LÍSIA GUSMÃO
colaboração para a Folha Online, em Brasília
Após o primeiro dia de julgamento da demarcação contínua da reserva indígena Raposa/Serra do Sol pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro-relator Carlos Ayres Britto criticou a proposta de demarcação fragmentada, defendida por parlamentares e governo do estado, e produtores de arroz instalados na região.
"A demarcação tipo queijo suíço, fragmentada inviabiliza os desígnios da Constituição", afirmou o ministro, após a sessão.
Ele considerou "natural" o pedido de vista do ministro Carlos Alberto Menezes Direito, que interrompeu o julgamento do STF.
"Diante de tantas informações, é natural que o ministro queira estudar o processo no seu gabinete. Os autos do processo contém 51 volumes. O ministro Direito é um homem estudioso", afirmou Britto.
O presidente do STF, Gilmar Mendes, reconheceu a 'complexidade' do processo, mas reiterou que pretende encerrar o julgamento ainda este ano.
Comemoração
O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, comemorou o voto do ministro Ayres Britto favorável à demarcação contínua da reserva Raposa/Serra do Sol.
"Foi um voto profundo, que enfrentou todas as questões colocadas por aqueles que são contrários à demarcação contínua. Derrubar esse voto não será fácil", disse o ministro, reconhecendo que a AGU está otimista.
Toffoli reafirmou que a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança permanecerão na reserva até que o julgamento seja encerrado para garantir a "paz social".
"Se o bom senso não prevalecer, as forças de segurança que estão no local vão agir para evitar qualquer tipo de confronto", afirmou.
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A ambição por terras e o melhor negócio que existe, não precisa plantar nas terras é consegui-las, sendo esse o principal objetivos dos índios e dos fazendeiros, depois vem o negocio para quem trabalha é honesto e desenvolve a terra.
Para esse vai sobrar a oportunidade de arrendar essas terras, comprar essa terras de Índios e Fazendeiros e outros oportunistas e tirar o lucro que a terra pode propiciar.
Interessante ninguem fala que os sem terra daquela região que estão lá a mais de 20 anos estão produzindo, tantas toneladas de Arroz, de Soja de feijão, de milho.
Ninguem fala isso que os Índios tambem estão produzindo o mesmo nas terras que ganharão de presente da União, ninguem fala nada e todos querem as terras os objetivos são divernos!
O primeiro ojjetivo e os bons emprestimos do governo Federal com os Bancos Publicos, já estão por lá o BNDES, e a CEF.
Bem todos querem o principal o cerne sem precisarem trabalhar, depois da valorização vai vir o negocio e o dinheiro da vendo ou do Arrendamento e é claro vai ter uma lei que vai aprovar que os Índios possam vender parte das suas reservas que os assentados do MST, tambem possam vender e assim vai indo.
Apareceu esses dias na TV que assentados a mais de dois anos não conseguiam produzir nada e olhem que tem o MST por traz de tudo.
Muitos já venderam os lotes.
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