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Presidente do TSE lacra urnas e diz que não há possibilidade de voto ser conhecido
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos Ayres Britto, lacrou oficialmente nesta sexta-feira os sistemas de software que serão usados nas eleições municipais de outubro. Em meio às ameaças de milícias e traficantes no Rio de Janeiro contra moradores que não escolherem candidatos ligados às facções criminosas, o ministro assegurou a segurança no sistema eletrônico de votação assim como no sigilo dos votos dos eleitores brasileiros.
"Ninguém vai devassar o seu voto, não há como saber quem votou em quem. Quem ganhar, leva, não há possibilidade de ser fraudado. O processo eletrônico se revela cada vez mais transparente e tecnicamente seguro para viabilizar o voto secreto", afirmou.
Os softwares lacrados por Britto serão encaminhados para os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) que vão conferir as instalações e repassa-los às seções eleitorais dos Estados e municípios. O TSE gravou quatro DVDs com o sistema utilizado nas eleições para substituir eventuais problemas identificados durante o processo eleitoral.
Segundo Britto, as eleições de 2008 vão comprovar o avanço tecnológico da Justiça Eleitoral brasileira, inclusive com a rapidez na apuração dos votos. "Não se faz mais necessário esperar um tempo prolongado para colher a vontade soberana do eleitor. O momento eleitoral assinala o clímax da democracia. Eleição não atrapalha em nada, não é estorvo, não é embaraço, é a exaltação da vontade do país", disse o ministro.
Ao todo, segundo o TSE, serão utilizadas 480 mil urnas eletrônicas nas 3.000 seções eleitorais espalhadas pelo país. As urnas foram adaptadas para o sistema operacional Linux, o que provocou a necessidade de testar e lacrar o sistema de funcionamento dos softwares. Partidos políticos e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) acompanharam o lacre dos softwares para comprovar a inexistência de fraudes.
Críticas
O PDT, por meio de representantes da legenda, criticou o novo sistema de software adotado pelo TSE nas urnas eletrônicas. Em nota, o partido argumenta que ainda não conseguiu comprovar se as novas ferramentas são 100% seguras no que diz respeito ao sigilo das informações depositadas nas urnas.
"A nossa participação ao longo de todo o processo de desenvolvimento dos sistemas eleitorais não significa nossa aprovação e validação do sistema eleitoral informatizado por este ainda incluir procedimentos e codificação impossíveis de serem avaliados na prática", argumenta o partido.
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