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10/01/2003 - 12h40

Presidente promete, em discurso em Teresina, voltar a favela

da Folha Online

Durante seu discurso na favela Vila Irmã Dulce, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu visitar novamente a favela dentro de algum tempo, que ele não determinou, a fim de verificar se as reivindicações que recebeu dos moradores foram atendidas.

"Eu venho de uma terra onde se firma acordos olhando no olho. Caráter não precisa de assinatura", afirmou o presidente. "Eu não vou fazer promessa porque não é mais campanha. Eu sou presidente, preciso fazer", concluiu.

Para o cumprimento do que é necessário fazer para "mudar o Brasil", Lula disse esperar contar com qualquer um que queira ajudar. "Eu não quero saber se é de direita, esquerda, católico, judeu ou ateu. Eu quero saber é se quer ajudar."

Lula apresentou à população da favela todos os seus subordinados na seguinte ordem: Antonio Palocci Filho (Fazenda), Humberto Costa (Saúde), Waldir Pires (Corregedoria), Celso Amorim (Relações Internacionais), José Dirceu (Casa Civil), Jaques Wagner (Trabalho), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário), Marina Silva (Meio-ambiente), José Fritsch (Pesca), Gilberto Gil (Cultura), Benedita da Silva (Assistência Social), Agnelo Queiroz (Esporte), Emília Fernandes (Mulher), Walfrido Mares Guia (Turismo), Ciro Gomes (Integração Nacional), Dilma Rousseff (Minas e Energia), Miro Teixeira (Comunicação), Olívio Dutra (Cidades), José Viegas (Defesa), Guido Mantega (Planejamento), José Graziano (Segurança Alimentar), Nilmário Miranda (Direitos Humanos), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), Roberto Rodrigues (Agricultura), Luiz Dulci (Secretaria-geral), general José Amando Félix (Segurança Institucional), Roberto Amaral (Ciência e Tecnologia) e Cristovam Buarque (Educação).

Não estiveram presentes Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Ricardo Berzoini (Previdência), Luiz Gushiken (Secretaria de Comunicação) e Anderson Adauto (Transportes).

No final, Lula perguntou, fora do microfone, mas alto o suficiente para ser ouvido: "Não falta ninguém?".

Ao apresentar Nilmário Miranda, Lula voltou a falar que, entre os direitos humanos, sob responsabilidade do apresentado, deveria estar o de ter as três refeições diárias.

O presidente foi precedido, no palanque, pelo governador do Piauí, Wellington Dias, que ressaltou a Lula as riquezas do Estado, como o mel, o camarão e a opala, um mineral.

Brincando com o nome da gema, Lula ressaltou que a maior riqueza do Estado era seu povo. "Eu sei que o Piauí tem opala, Chevette, Fusca, mas a maior riqueza deste Estado é o seu povo", disse ele.

Durante o discurso, esse não foi o único momento bem humorado do presidente, que também lidou com os pedidos de uma fã de forma carinhosa. "Se aperreie não que daqui há pouco eu vou lhe dar um cheiro", afirmou Lula.

Em determinado momento, uma pessoa passou mal e o presidente interrompeu o discurso para que ela pudesse ser atendida. "Tem alguém aí passando mal. Nazareno, você, que é médico, vá até ali. Tem alguém que desmaiou", afirmou o presidente a um membro de sua comitiva.

Veja também o especial Governo Lula
 

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