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15/01/2003
-
14h03
da Folha Online, em Brasília
O PT já prepara mecanismo para manter em aberto a investigação na Câmara contra o deputado federal Pinheiro Landim (CE), que renunciou hoje ao mandato para fugir de uma eventual cassação. Ele é acusado de participar de esquema para venda de habeas corpus a traficantes presos.
O líder do PT na Câmara, deputado Nelson Pellegrino (BA), disse que pedirá ao corregedor da Casa, Barbosa Neto (PMDB-GO), que não apresente seu relatório pedindo abertura do processo à Mesa Diretora.
Ao renunciar, Landim busca forçar o arquivamento do relatório pela mesa, já que deixa de ser deputado. Se Barbosa Neto acolher a solicitação petista, as investigações na Câmara contra Landim serão retomadas após 1º de fevereiro, data de posse dos deputados eleitos em outubro de 2002.
Pellegrino argumenta que a Câmara deve se preservar, e considera as acusações "graves e muito fortes". "A renúncia não pode impedir a Câmara de investigar", afirmou.
Caso a estratégia não tenha sucesso, o PT trabalha com a possibilidade de surgirem fatos novos nas investigações que estão sendo feitas pela Polícia Federal. O corregedor da Câmara informou que o surgimento de "fatos novos" são suficientes para motivar a reabertura do processo.
Veja também o especial Governo Lula
PT quer manter processo contra Landim em próxima legislatura
FELIPE FREIREda Folha Online, em Brasília
O PT já prepara mecanismo para manter em aberto a investigação na Câmara contra o deputado federal Pinheiro Landim (CE), que renunciou hoje ao mandato para fugir de uma eventual cassação. Ele é acusado de participar de esquema para venda de habeas corpus a traficantes presos.
O líder do PT na Câmara, deputado Nelson Pellegrino (BA), disse que pedirá ao corregedor da Casa, Barbosa Neto (PMDB-GO), que não apresente seu relatório pedindo abertura do processo à Mesa Diretora.
Ao renunciar, Landim busca forçar o arquivamento do relatório pela mesa, já que deixa de ser deputado. Se Barbosa Neto acolher a solicitação petista, as investigações na Câmara contra Landim serão retomadas após 1º de fevereiro, data de posse dos deputados eleitos em outubro de 2002.
Pellegrino argumenta que a Câmara deve se preservar, e considera as acusações "graves e muito fortes". "A renúncia não pode impedir a Câmara de investigar", afirmou.
Caso a estratégia não tenha sucesso, o PT trabalha com a possibilidade de surgirem fatos novos nas investigações que estão sendo feitas pela Polícia Federal. O corregedor da Câmara informou que o surgimento de "fatos novos" são suficientes para motivar a reabertura do processo.
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