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"Quem tem que responder é o Kassab", diz Marta, sobre denúncias de Soninha
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MARINA NOVAES
WANDERLEY PREITE SOBRINHO
colaboração para a Folha Online
A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, disse nesta quarta-feira que é o prefeito Gilberto Kassab (DEM) quem deve explicações sobre as denúncias da adversária Soninha Francine (PPS) sobre suposta troca de favores para votações na Câmara Municipal. Recentemente, a candidata do PPS afirmou que, na Câmara, há troca de favores para a aprovação de projetos.
"A Soninha é vereadora da gestão do Kassab. Então quem tem que responder é o Kassab", disse a ex-prefeita, durante sabatina da Folha.
Segundo a candidata, a declaração de Soninha afeta diretamente a gestão do adversário do DEM, já que a ex-VJ é vereadora em sua gestão. "Se alguém está fazendo corrupção, alguém está corrompendo. A administração do Kassab foi acusada no que ela falou", afirmou Marta. "Na minha administração não acredito que os vereadores fizessem esse tipo de coisa", completou a candidata.
Serra
Marta voltou a critica o governador José Serra (PSDB) e se recusou a avaliar se o tucano é um bom gestor. "Não sei se ele é bom ou não [gestor público]. Porque da prefeitura ele saiu. Agora eu estou esperando", disse, ao ser questionada sobre qual sua avaliação do governo do Estado.
A petista também contestou as declarações do governador tucano, que afirmou ter encontrado a prefeitura endividada em 2005, com a saída de Marta. "Ele adora falar isso. Isso é parcial, porque não corresponde com a realidade. É politicagem pura. Ele fez um trabalho político de uma candidata que perdeu a eleição com aprovação, então ele queria acabar com isso", afirmou.
Segundo a candidata, sua maior frustração na política foi ter perdido as eleições em 2004, e acusou o PSDB --partido do adversário Geraldo Alckmin-- de não saber planejar a gestão. "A cidade teve um retrocesso muito grande", afirmou, alfinetando também o adversário do DEM.
Sabatinas
Durante duas horas, a candidata responde às perguntas de quatro entrevistadores --os colunistas da Folha Mônica Bergamo e Gilberto Dimenstein, os jornalistas Nilson Camargo (editor responsável do jornal "Agora"), e Rogério Gentile (editor de Cotidiano)-- e da platéia.
Na semana passada, a Folha entrevistou os candidatos Paulo Maluf (PP) e Gilberto Kassab (DEM). Ontem, foi a vez do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Todas as sabatinas acontecem no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618, 2º piso, São Paulo).
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Isso ocorre por vários motivos, mas o principal está no fato de que estas empresas não são administradas por pessoas que entendem do assunto, não são nem de perto especialistas em comunicação, não entendem as particulariedades deste ramo, e para tanto a administram como uma empresa qualquer.
A imprensa escrita brasileira continua tentando concorrer com a internet, e na frase "sobreviver à internet" isso ficou bem claro.
O diploma no jornalismo se mostra necessário nesses casos, mais do que alguém que escreve a matéria para um jornal, o jornalista diplomado, é a pessoa que entende o processo, entende o sistema e como ele se comporta.
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