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26/01/2003
-
21h20
Um painel que atraiu expressivo número de estudantes e professores, neste domingo, no Fórum Social Mundial foi o que discutiu o "Pleno acesso aos Direitos a Educação,Saúde, Habitação e Seguridade Social", realizado no armazém 4 , do cais do porto, nesta capital.
Os painéis programados para quatro armazéns do cais, na zona central de Porto Alegre, são abertos aos delegados,responsáveis pelas ONGs e observadores, que são os representantes de autoridades.
O painel registrou a presença de um grande número de estrangeiros (americanos, italianos, africanos, argentinos, uruguaios, chilenos) e brasileiros de vários estados como, do Ceará, São Paulo e Bahia. Excepcionalmente a entrada foi liberada também para acampados.
O conferencista Moacir Gadotti, diretor do Instituto Paulo Freire e professor titular da USP (Universidade de São Paulo), disse que não houve no painel uma separação do direito ao ensino, do direito à saúde e habitação, porque quando um "vai bem o outro também vai ".
Por isso é preciso mostrar e enfatizar essa grande preocupação na área de todos os direitos. Ele explicou que os direitos à saúde e educação, por exemplo, hoje estão sendo comercializados. O modelo neoliberal que temos, está apresentando a educação e a saúde, não mais como um direito, uma conquista, mas como mercadoria.
Gadotti entende que nas políticas públicas se fazem muita propaganda dizendo que estão atendendo a essas necessidades básicas, falando em inclusão de todos ,mas na verdade há uma diferença muito grande de qualidade. "Não adianta apenas colocar a criança na escola, ou levar ao posto de saúde mas tem que haver também qualidade e continuidade no atendimento", conclui .
Com Agência Brasil
Veja também o especial sobre os fóruns globais
Direito ao ensino, saúde e habitação são discutidos no Fórum
da Folha OnlineUm painel que atraiu expressivo número de estudantes e professores, neste domingo, no Fórum Social Mundial foi o que discutiu o "Pleno acesso aos Direitos a Educação,Saúde, Habitação e Seguridade Social", realizado no armazém 4 , do cais do porto, nesta capital.
Os painéis programados para quatro armazéns do cais, na zona central de Porto Alegre, são abertos aos delegados,responsáveis pelas ONGs e observadores, que são os representantes de autoridades.
O painel registrou a presença de um grande número de estrangeiros (americanos, italianos, africanos, argentinos, uruguaios, chilenos) e brasileiros de vários estados como, do Ceará, São Paulo e Bahia. Excepcionalmente a entrada foi liberada também para acampados.
O conferencista Moacir Gadotti, diretor do Instituto Paulo Freire e professor titular da USP (Universidade de São Paulo), disse que não houve no painel uma separação do direito ao ensino, do direito à saúde e habitação, porque quando um "vai bem o outro também vai ".
Por isso é preciso mostrar e enfatizar essa grande preocupação na área de todos os direitos. Ele explicou que os direitos à saúde e educação, por exemplo, hoje estão sendo comercializados. O modelo neoliberal que temos, está apresentando a educação e a saúde, não mais como um direito, uma conquista, mas como mercadoria.
Gadotti entende que nas políticas públicas se fazem muita propaganda dizendo que estão atendendo a essas necessidades básicas, falando em inclusão de todos ,mas na verdade há uma diferença muito grande de qualidade. "Não adianta apenas colocar a criança na escola, ou levar ao posto de saúde mas tem que haver também qualidade e continuidade no atendimento", conclui .
Veja também o especial sobre os fóruns globais
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