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27/01/2003 - 07h07

Ato pró-Chávez reúne 5.000 em Porto Alegre

da Folha de S.Paulo, em Porto Alegre

"Solidariedade ao povo venezuelano contra o golpismo." Esse foi o lema da manifestação a favor do presidente venezuelano Hugo Chávez realizada diante do Palácio do Governo, em Porto Alegre (RS), com a presença de cerca de 5 mil pessoas, segundo informou a Polícia Militar.

Quando Chávez apareceu na sacada do palácio, foi ovacionado pelos ativistas e disse: "Estamos muito felizes de estar aqui em Porto Alegre. Vocês me ouvem. Lá, não me ouvem". A reação foi bem diferente quando ensaiou um elogio ao governador Germano Rigotto, do Rio Grande do Sul. O público respondeu com uma sonora vai e gritos de "Olívio, Olívio [Dutra, o ex-governador]".

Bandeiras do Brasil, da Venezuela, do Iraque e de Cuba, do PT e do PC do B se agitavam no local enquanto o carro de som fazia críticas aos Estados Unidos. "Eu estou com o povo venezuelano/ Abaixo o imperialismo americano", dizia uma das responsáveis pela organização do ato.

Houve tumulto quando manifestantes tentaram se aproximar de Chávez e quando parte da multidão tentou pular de uma rampa para poder vê-lo melhor. "Repudiamos qualquer tipo de violência. Pedimos aos companheiros que tenham muita cautela. Não vamos aceitar provocações", anunciou, no carro de som, um dos organizadores.

Personalidades do fórum
No hotel Deville, próximo ao aeroporto de Porto Alegre, Hugo Chávez se reuniu com cerca de 30 pessoas durante aproximadamente duas horas. Em conversas separadas, falou com intelectuais, políticos e personalidades do Fórum Social Mundial, incluindo o escritor paquistanês Tariq Ali, o sociólogo português Boaventura de Souza Santos, o economista egípcio Samir Amin e o sociólogo brasileiro Emir Sader.

A reportagem da Folha conversou com alguns participantes após terem falado com Chávez. O francês Bernard Cassen, líder do grupo Attac, foi o primeiro a se reunir com ele. Cassen disse que Chávez agradeceu o apoio e que "o Grupo de Amigos tem membros que não são amigos da Venezuela, como a Espanha e os EUA. E a oposição venezuelana não é inteligente, deveria respeitar a Constituição".

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