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31/01/2003
-
14h22
da Folha Online, em Brasília
A escolha do marqueteiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições, Duda Mendonça, para coordenar a criação da campanha do Fome Zero foi uma iniciativa da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade).
Segundo o presidente da associação, Sérgio Amado, a elaboração e doação da campanha ao governo é a participação do setor de comunicação ao Fome Zero.
Ele justificou a escolha de Duda Mendonça pelo fato de a agência do publicitário não possuir contas do governo, mas também pelo engajamento e "conhecimento profundo" de Duda sobre o programa.
Segundo Amado, a escolha foi feita por consenso na associação e teve como critério evitar não perder tempo. Ele explicou ainda que os custos eventuais para a criação da campanha serão absorvidos pela Abap e os de produção, pela Fenapro (Federação Nacional de Produtoras).
Ele garantiu que o governo não teve interferência na escolha, mas o secretário executivo da Secretaria de Comunicação, Marcos Flora, disse que a escolha foi recebida com satisfação no governo.
As emissoras de rádio, TV e os jornais e revistas também se comprometeram em veicular a campanha sem custos para o governo em uma fase do programa. Flora explicou, no entanto, que "em algum momento, o governo vai fazer campanha de governo".
Duda, ao apresentar a logomarca do programa, disse que a idéia é que a campanha seja "uma campanha de todos", por isso a logomarca e suas aplicações apresentadas hoje não contam qualquer assinatura do governo federal.
Segundo ele, a campanha do Fome Zero não vai mostrar a miséria, mas deixar claro o que é programa e tentar engajar as pessoas pela mensagem da esperança. "O tema [da fome] daria uma campanha emocional e premiada, mas esse não é o objetivo do governo", afirmou.
Além da logomarca, foi apresentado ainda o jingle preliminar da campanha, em que um jogo de palavras trata do direito a plantar, colher, ensinar, aprender, doar, receber, ajudar e comer. "Todo mundo mundo tem direito de ajudar para todo mundo tem direito de comer", diz a música.
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Duda Mendonça é escolhido para campanha do Fome Zero
PATRÍCIA ZIMMERMANNda Folha Online, em Brasília
A escolha do marqueteiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições, Duda Mendonça, para coordenar a criação da campanha do Fome Zero foi uma iniciativa da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade).
Segundo o presidente da associação, Sérgio Amado, a elaboração e doação da campanha ao governo é a participação do setor de comunicação ao Fome Zero.
Ele justificou a escolha de Duda Mendonça pelo fato de a agência do publicitário não possuir contas do governo, mas também pelo engajamento e "conhecimento profundo" de Duda sobre o programa.
Segundo Amado, a escolha foi feita por consenso na associação e teve como critério evitar não perder tempo. Ele explicou ainda que os custos eventuais para a criação da campanha serão absorvidos pela Abap e os de produção, pela Fenapro (Federação Nacional de Produtoras).
Ele garantiu que o governo não teve interferência na escolha, mas o secretário executivo da Secretaria de Comunicação, Marcos Flora, disse que a escolha foi recebida com satisfação no governo.
As emissoras de rádio, TV e os jornais e revistas também se comprometeram em veicular a campanha sem custos para o governo em uma fase do programa. Flora explicou, no entanto, que "em algum momento, o governo vai fazer campanha de governo".
Duda, ao apresentar a logomarca do programa, disse que a idéia é que a campanha seja "uma campanha de todos", por isso a logomarca e suas aplicações apresentadas hoje não contam qualquer assinatura do governo federal.
Segundo ele, a campanha do Fome Zero não vai mostrar a miséria, mas deixar claro o que é programa e tentar engajar as pessoas pela mensagem da esperança. "O tema [da fome] daria uma campanha emocional e premiada, mas esse não é o objetivo do governo", afirmou.
Além da logomarca, foi apresentado ainda o jingle preliminar da campanha, em que um jogo de palavras trata do direito a plantar, colher, ensinar, aprender, doar, receber, ajudar e comer. "Todo mundo mundo tem direito de ajudar para todo mundo tem direito de comer", diz a música.
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