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Mulher de Paulinho da Força alega problemas de saúde e cancela depoimento
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética da Câmara cancelou o depoimento de Elza de Fátima Costa Pereira, mulher do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), marcado para esta quarta-feira. Alegando problemas de saúde, Elza pediu para adiar o depoimento à comissão, que deve remarcá-lo para o final de outubro --após o segundo turno das eleições municipais.
A mulher de Paulinho é presidente da ONG Meu Guri, que teria recebido R$ 37,5 mil de João Pedro de Moura, preso na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, suspeito de fraudes no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Paulinho é suspeito de integrar o esquema de fraudes, mas nega qualquer envolvimento em irregularidades.
O adiamento vai atrasar ainda mais o processo que analisa a quebra de decoro parlamentar de Paulinho. O Conselho de Ética quer concluir o caso até o dia 15 de dezembro, mas paralisou as atividades durante o mês de setembro em conseqüência do primeiro turno das eleições municipais.
O deputado Paulo Piau (PMDB-MG), relator do processo contra Paulinho, disse que a prioridade do conselho será encerrar os depoimentos de testemunhas do parlamentar. Em seguida, o órgão vai dar início aos trabalhos internos de investigação.
A Câmara já prorrogou em 90 dias o prazo para conclusão do processo contra o deputado --previsto para encerrar em agosto.
Depoimento
Suspeito de participar de um esquema de pagamento de propinas, o prefeito de Praia Grande (SP), Alberto Mourão (PSDB), negou nesta terça-feira envolvimento com Paulinho durante depoimento ao Conselho de Ética. Investigado pela Polícia Federal, o prefeito é suspeito de ter repassado R$ 2,6 milhões em propina como garantia para aprovação de um financiamento do BNDES avaliado em R$ 124 milhões.
Nas investigações da Operação Santa Tereza, o prefeito foi citado em meio às apurações sobre irregularidades envolvendo o BNDES com participação do deputado e várias pessoas ligadas a ele.
Paulinho é suspeito de participar de um esquema de desvio de verbas no BNDES, além de responder a acusações de fraudes na ONG Meu Guri, administrada por sua mulher. A PF conduziu a Operação Santa Tereza, que desbaratou uma quadrilha supostamente formada por empresários, policiais e servidores que desviava recursos do BNDES.
Gravações telefônicas associariam o deputado federal ao esquema de irregularidades. A escuta feita com ordem judicial na operação indicou que o consultor João Pedro de Moura, preso em abril, tratou com representantes do Ministério dos Esportes em nome de Paulinho.
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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