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15/10/2008 - 12h49

Mulher de Paulinho da Força alega problemas de saúde e cancela depoimento

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O Conselho de Ética da Câmara cancelou o depoimento de Elza de Fátima Costa Pereira, mulher do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), marcado para esta quarta-feira. Alegando problemas de saúde, Elza pediu para adiar o depoimento à comissão, que deve remarcá-lo para o final de outubro --após o segundo turno das eleições municipais.

A mulher de Paulinho é presidente da ONG Meu Guri, que teria recebido R$ 37,5 mil de João Pedro de Moura, preso na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, suspeito de fraudes no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Paulinho é suspeito de integrar o esquema de fraudes, mas nega qualquer envolvimento em irregularidades.

O adiamento vai atrasar ainda mais o processo que analisa a quebra de decoro parlamentar de Paulinho. O Conselho de Ética quer concluir o caso até o dia 15 de dezembro, mas paralisou as atividades durante o mês de setembro em conseqüência do primeiro turno das eleições municipais.

O deputado Paulo Piau (PMDB-MG), relator do processo contra Paulinho, disse que a prioridade do conselho será encerrar os depoimentos de testemunhas do parlamentar. Em seguida, o órgão vai dar início aos trabalhos internos de investigação.

A Câmara já prorrogou em 90 dias o prazo para conclusão do processo contra o deputado --previsto para encerrar em agosto.

Depoimento

Suspeito de participar de um esquema de pagamento de propinas, o prefeito de Praia Grande (SP), Alberto Mourão (PSDB), negou nesta terça-feira envolvimento com Paulinho durante depoimento ao Conselho de Ética. Investigado pela Polícia Federal, o prefeito é suspeito de ter repassado R$ 2,6 milhões em propina como garantia para aprovação de um financiamento do BNDES avaliado em R$ 124 milhões.

Nas investigações da Operação Santa Tereza, o prefeito foi citado em meio às apurações sobre irregularidades envolvendo o BNDES com participação do deputado e várias pessoas ligadas a ele.

Paulinho é suspeito de participar de um esquema de desvio de verbas no BNDES, além de responder a acusações de fraudes na ONG Meu Guri, administrada por sua mulher. A PF conduziu a Operação Santa Tereza, que desbaratou uma quadrilha supostamente formada por empresários, policiais e servidores que desviava recursos do BNDES.

Gravações telefônicas associariam o deputado federal ao esquema de irregularidades. A escuta feita com ordem judicial na operação indicou que o consultor João Pedro de Moura, preso em abril, tratou com representantes do Ministério dos Esportes em nome de Paulinho.

Comentários dos leitores
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
esses politicos nao tem o que fazer fica ai criando vagabundos... nao deixa quem quer trabalhar, fica ai fazendo lei pra criar vagabundo... se ele nao tem nada q fazer porque nao vai ver aquelas pessas q passa fome... porque nao vai ver as mordomias dos ladroes... nos q somos trabalhadores nao queremos mordomia... queremos trabalhar e ganhar nosso dinheiro... vc nao ta vendo q a china ta atacando o pais ja ja nao tem emprego aqui... ainda vem vc querer reduzir nossa carga horaria, pelo amor de deus cuida entao da sua vida e larga a do povo q vc nao serve pra cuidar nem dos cachorrinhos... eu nao quero reducao na carga horaria quero trabalhar ate mais se for preciso... mas deixa nos em paz e deixa nos trabalhar se vc nao sabe que isso... sem opinião
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Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Caros Senhores;
Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
sem opinião
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ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ela e inocente , culpado sou. sem opinião
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