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17/02/2003
-
12h10
Origem da escuta:
A delegada Angela Sá Labanca, em março de 2002, faz à Justiça o pedido da quebra de sigilo de telefônico de 86 pessoas, envolvidas na investigação sobre uma quadrilha de sequestradores baianos
Primeira autorização
A juíza Tereza Cristina Navarro Ribeiro, da vara de Itapetinga (BA), autoriza as escutas dos nomes. A ordem judicial vai à Secretaria de Segurança Pública (SSP) da Bahia, chefiada durante a período das escutas por Katia Alves, ligada a Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA)
Prisão dos sequestradores
A escuta é feita e parte dos sequestradores incluídos na lista são presos em 2002
Mais nomes na escuta
Alegando que a quadrilha era maior do que se pensava, o delegado Valdir Barbosa, atual delegado-chefe da Polícia Civil Valdir Barbosa, faz mais pedidos de escuta telefônica
Inclusão de políticos
Em alguns dos pedidos à juíza, são incluídos pela SSP os nomes do ex-deputado Benito Gama (PMDB) e de parentes dele, do deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB), ambos inimigos políticos de ACM, de Adriane Barreto, ex-amiga do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), e de pessoas ligadas a ela
Nova autorização
Mesmo sem ligação com a quadrilha de sequestradores dos primeiros pedidos, a juíza Tereza Cristina autoriza as escutas mais uma vez. As ordens judiciais seguem à SSP e de lá, para a companhia telefônica
Adulteração da lista e inclusão de mais políticos
Em uma das ordens autorizadas pela juíza são incluídas, à mão, os nomes do deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e do líder do PT na Câmara, Nelson Pellegrino, ambos também inimigos de ACM. As ordens adulteradas são encaminhadas para a companhia telefônica, assinadas por Allan Farias, assessor da SSP
Conversas de Geddel
No segundo semestre do ano passado, circularam entre jornalistas supostas transcrições feitas com base na escuta telefônica de Geddel Vieira Lima
Interlocutores
Entre os interlocutores das conversas relatadas estão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o candidato derrotado à Presidência do PSDB, José Serra, o ministro dos Transportes de FHC, João Henrique, o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel
Conteúdo
As gravações registram conversas sobre o andamento de concorrências públicas, críticas à indicação de Rita Camata para vice de José Serra, pedidos de liberação de verbas para a campanha, oferta de votos, sugestões para atacar a candidatura de Ciro Gomes e investigações da Receita Federal
O total dos grampos
Ao todo, foram passados à companhia telefônica 232 pedidos de grampo em 126 aparelhos celulares (alguns números foram pedidos mais uma vez). O período grampeado foi entre 19 de maio e 21 de agosto de 2002 _parte do tempo do grampo foi feito no período eleitoral
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Entenda o caso dos grampos na Bahia
da Folha OnlineOrigem da escuta:
A delegada Angela Sá Labanca, em março de 2002, faz à Justiça o pedido da quebra de sigilo de telefônico de 86 pessoas, envolvidas na investigação sobre uma quadrilha de sequestradores baianos
Primeira autorização
A juíza Tereza Cristina Navarro Ribeiro, da vara de Itapetinga (BA), autoriza as escutas dos nomes. A ordem judicial vai à Secretaria de Segurança Pública (SSP) da Bahia, chefiada durante a período das escutas por Katia Alves, ligada a Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA)
Prisão dos sequestradores
A escuta é feita e parte dos sequestradores incluídos na lista são presos em 2002
Mais nomes na escuta
Alegando que a quadrilha era maior do que se pensava, o delegado Valdir Barbosa, atual delegado-chefe da Polícia Civil Valdir Barbosa, faz mais pedidos de escuta telefônica
Inclusão de políticos
Em alguns dos pedidos à juíza, são incluídos pela SSP os nomes do ex-deputado Benito Gama (PMDB) e de parentes dele, do deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB), ambos inimigos políticos de ACM, de Adriane Barreto, ex-amiga do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), e de pessoas ligadas a ela
Nova autorização
Mesmo sem ligação com a quadrilha de sequestradores dos primeiros pedidos, a juíza Tereza Cristina autoriza as escutas mais uma vez. As ordens judiciais seguem à SSP e de lá, para a companhia telefônica
Adulteração da lista e inclusão de mais políticos
Em uma das ordens autorizadas pela juíza são incluídas, à mão, os nomes do deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e do líder do PT na Câmara, Nelson Pellegrino, ambos também inimigos de ACM. As ordens adulteradas são encaminhadas para a companhia telefônica, assinadas por Allan Farias, assessor da SSP
Conversas de Geddel
No segundo semestre do ano passado, circularam entre jornalistas supostas transcrições feitas com base na escuta telefônica de Geddel Vieira Lima
Interlocutores
Entre os interlocutores das conversas relatadas estão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o candidato derrotado à Presidência do PSDB, José Serra, o ministro dos Transportes de FHC, João Henrique, o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel
Conteúdo
As gravações registram conversas sobre o andamento de concorrências públicas, críticas à indicação de Rita Camata para vice de José Serra, pedidos de liberação de verbas para a campanha, oferta de votos, sugestões para atacar a candidatura de Ciro Gomes e investigações da Receita Federal
O total dos grampos
Ao todo, foram passados à companhia telefônica 232 pedidos de grampo em 126 aparelhos celulares (alguns números foram pedidos mais uma vez). O período grampeado foi entre 19 de maio e 21 de agosto de 2002 _parte do tempo do grampo foi feito no período eleitoral
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