Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/03/2003 - 05h36

Governo quer trocar cartões magnéticos

MARTA SALOMON
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Com a marca do Fome Zero estampada, um cartão de cara nova vai substituir os 8 milhões de cartões magnéticos de transferência de renda distribuídos durante o governo Fernando Henrique Cardoso, segundo estudo do Ministério da Segurança Alimentar e Combate à Fome.

Por ora, o Cartão-Alimentação, com a marca do governo Lula, será usado para repassar os R$ 50 por mês do projeto Fome Zero. Mas a idéia é que ele substitua o Cartão do Cidadão e os cartões do Bolsa-Escola e da Bolsa-Alimentação.

A confecção de cada um dos cartões que circulam hoje custou R$ 1,20 ao governo federal. Se o preço fosse mantido, a substituição custaria, por baixo, R$ 9,6 milhões. Mais da metade dos beneficiários do projeto-piloto nas cidades piauienses de Guaribas e Acauã -os primeiros a receber os novos cartões- foram escolhidos entre os pobres que não recebem outros programas sociais. Para eles foram feitos os primeiros cartões novos.

Como a tarja magnética já permite o pagamento de mais de um programa num mesmo cartão, os cartões usados podem contemplar mais um repasse de verbas, como pretende o Fome Zero, cuja meta é beneficiar até o fim do ano mil municípios atingidos pela seca.

A substituição dos cartões atende a uma questão de marketing político, o que não é uma novidade do governo Lula. Durante o governo FHC, a tentativa de unificar os cartões foi frustrada num primeiro momento pelas aspirações presidenciais dos então ministros José Serra (Saúde) e Paulo Renato Souza (Educação), responsáveis, respectivamente, pelos programas Bolsa-Alimentação e Bolsa-Escola.

O Cartão do Cidadão, que seria único para os programas sociais, só foi lançado em junho de 2002, no final do governo FHC.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página