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21/11/2008 - 08h01

Índios ameaçam atear fogo em torre de energia no Paraná

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DIMITRI DO VALLE
da Agência Folha, em Curitiba

Revoltados com a falta de indenização pelo uso de suas terras, índios da etnia caingangue ameaçam atear fogo em uma torre de alta tensão da Copel (Companhia Paranaense de Energia) na aldeia Barão de Antonina, em São Jerônimo da Serra (292 km de Curitiba).

A Copel tem uma linha de transmissão composta de 14 torres erguidas em 1967 na região da aldeia, que conduzem energia a municípios do norte do Paraná.

Os índios pedem indenização de R$ 3,5 milhões pelo tempo de uso da área e afirmam que só recebem R$ 28 mil anuais da companhia. Um dos líderes da aldeia, o professor Aparecido Almeida, 39, diz que as 130 famílias que vivem na área não podem plantar nas proximidades das torres e que sua implantação levou à derrubada de mata nativa, gerando prejuízos econômicos aos índios.

"Vamos aguardar uma resposta da Copel até amanhã [hoje]. Caso não haja pagamento, a torre vai queimar. Está muito difícil segurar o pessoal da aldeia", afirmou Almeida. A base de uma das torres está cercada por pilhas de troncos e pneus.

Por meio da assessoria, a direção da Copel comunicou que já fez uma contraproposta de pagamento de R$ 800 mil ao MPF (Ministério Público Federal), que faz a intermediação da negociação. O prazo para a resposta da companhia termina hoje.

A Copel informou que as torres foram instaladas em áreas degradadas e que não há o impacto relatado pelos índios.

Comentários dos leitores
Alcides Emanuelli (2012) 31/01/2010 16h37
Alcides Emanuelli (2012) 31/01/2010 16h37
Estamos em outros tempos, não existe mais a pureza e sim a hipocrisia, tudo muda e a ambição por riquezas toma conta de todos os homens, índios ou fazendeiros.
A ambição por terras e o melhor negócio que existe, não precisa plantar nas terras é consegui-las, sendo esse o principal objetivos dos índios e dos fazendeiros, depois vem o negocio para quem trabalha é honesto e desenvolve a terra.
Para esse vai sobrar a oportunidade de arrendar essas terras, comprar essa terras de Índios e Fazendeiros e outros oportunistas e tirar o lucro que a terra pode propiciar.
Interessante ninguem fala que os sem terra daquela região que estão lá a mais de 20 anos estão produzindo, tantas toneladas de Arroz, de Soja de feijão, de milho.
Ninguem fala isso que os Índios tambem estão produzindo o mesmo nas terras que ganharão de presente da União, ninguem fala nada e todos querem as terras os objetivos são divernos!
O primeiro ojjetivo e os bons emprestimos do governo Federal com os Bancos Publicos, já estão por lá o BNDES, e a CEF.
Bem todos querem o principal o cerne sem precisarem trabalhar, depois da valorização vai vir o negocio e o dinheiro da vendo ou do Arrendamento e é claro vai ter uma lei que vai aprovar que os Índios possam vender parte das suas reservas que os assentados do MST, tambem possam vender e assim vai indo.
Apareceu esses dias na TV que assentados a mais de dois anos não conseguiam produzir nada e olhem que tem o MST por traz de tudo.
Muitos já venderam os lotes.
sem opinião
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juarez honorato Martins (66) 22/01/2010 21h44
juarez honorato Martins (66) 22/01/2010 21h44
Sr.Alziro Ribeiro(67). Sua colocação é altamente preconceituosa. Querendo dizer que tem indios que tem até camionetas, Porque eles não podem ter? Porque são indios? Eles tem o direito de ter tudo o que qualquer brasileiro tem. 1 opinião
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Alziro Ribeiro da Silva (72) 19/01/2010 21h49
Alziro Ribeiro da Silva (72) 19/01/2010 21h49
Não entendo porque os indios reclamam tanto, hoje há tribo que são proprietários de caminhonetes potentes, bens que a maioria dos BRASILEIROS nem pode pensar em te-los.!!!!!!! 6 opiniões
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