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15/03/2003
-
16h19
da Folha Online
No primeiro encontro do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente pediu calma aos integrantes do partido para mudanças na política econômica do governo.
Durante o encontro, que acontece no Hotel Pestana, em São Paulo, foram feitas as apresentações das políticas adotadas até o momento pelo próprio Lula e pelos ministros José Dirceu (Casa Civil) Antonio Palocci (Fazenda) e José Graziano (Segurança Alimentar).
Segundo relato de participantes da reunião - da qual a imprensa não teve permissão para participar -, Lula fez um discurso agregador e avaliou que o governo está mais fraco naquilo que o PT é mais forte: a área social.
Lula brincou com as cobranças em relação às políticas econômicas que têm repetido as do governo anterior, como os cortes de gastos e o aumento da taxa de juros. Segundo ele, se Palocci pudesse anunciar queda de meio ponto percentual nos juros, faria bem até para sua bursite (inflamação no ombro).
Logo após seu pronunciamento, Lula deixou a mesa de condução dos trabalhos e sentou na platéia para ouvir o ministro Antonio Palocci.
Palocci discursou sinalizando que a atual política econômica não é a considerada ideal, mas que tem resultados positivos como a queda do risco-Brasil e a redução das expectativas de aumento dos índices de inflação.
Segundo Palocci, esses resultados permitem que o governo trabalhe a médio prazo para mudar o modelo econômico, centrando foco na geração de empregos e no crescimento e na redução da dependência do capital estrangeiro.
De acordo com o deputado Chico Alencar (PT-RJ), a independência do Banco Central não fez parte das discussões.
O diretório nacional iniciou, após uma pausa para o almoço, por volta das 13h, o debate dos termos da resolução que o partido aprova hoje. É nesse momento que a discussão deve ficar mais acalorada, já que há espaço para a exposição das divergências.
Após os debates, o diretório vota e aprova uma resolução.
O presidente Lula deixou o local da reunião agora há pouco, sem falar com a imprensa. Para escapar dos repórteres que o aguardavam na saída, o carro que o presidente estava percorreu na contramão um trecho da rua Tutóia (zona sudoeste de São Paulo) ,onde está localizado o hotel.
Lula pede calma ao PT para mudar rumo da economia
CAMILO TOSCANOda Folha Online
No primeiro encontro do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente pediu calma aos integrantes do partido para mudanças na política econômica do governo.
Durante o encontro, que acontece no Hotel Pestana, em São Paulo, foram feitas as apresentações das políticas adotadas até o momento pelo próprio Lula e pelos ministros José Dirceu (Casa Civil) Antonio Palocci (Fazenda) e José Graziano (Segurança Alimentar).
Segundo relato de participantes da reunião - da qual a imprensa não teve permissão para participar -, Lula fez um discurso agregador e avaliou que o governo está mais fraco naquilo que o PT é mais forte: a área social.
Lula brincou com as cobranças em relação às políticas econômicas que têm repetido as do governo anterior, como os cortes de gastos e o aumento da taxa de juros. Segundo ele, se Palocci pudesse anunciar queda de meio ponto percentual nos juros, faria bem até para sua bursite (inflamação no ombro).
Logo após seu pronunciamento, Lula deixou a mesa de condução dos trabalhos e sentou na platéia para ouvir o ministro Antonio Palocci.
Palocci discursou sinalizando que a atual política econômica não é a considerada ideal, mas que tem resultados positivos como a queda do risco-Brasil e a redução das expectativas de aumento dos índices de inflação.
Segundo Palocci, esses resultados permitem que o governo trabalhe a médio prazo para mudar o modelo econômico, centrando foco na geração de empregos e no crescimento e na redução da dependência do capital estrangeiro.
De acordo com o deputado Chico Alencar (PT-RJ), a independência do Banco Central não fez parte das discussões.
O diretório nacional iniciou, após uma pausa para o almoço, por volta das 13h, o debate dos termos da resolução que o partido aprova hoje. É nesse momento que a discussão deve ficar mais acalorada, já que há espaço para a exposição das divergências.
Após os debates, o diretório vota e aprova uma resolução.
O presidente Lula deixou o local da reunião agora há pouco, sem falar com a imprensa. Para escapar dos repórteres que o aguardavam na saída, o carro que o presidente estava percorreu na contramão um trecho da rua Tutóia (zona sudoeste de São Paulo) ,onde está localizado o hotel.
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