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Aécio defende descentralização na escolha do candidato do PSDB de 2010
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PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O governador tucano de Minas, Aécio Neves, atribuiu hoje ao centralismo da cúpula do PSDB o fato de o partido ter sido derrotado nas últimas eleições. Ele defendeu a descentralização da escolha do candidato tucano em 2010 --jogando para as bases do partido essa definição-- e disse que o PSDB "cansou de perder eleições" por causa da centralização.
A declaração foi em resposta a um questionamento sobre o papel do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na escolha do candidato a presidente, durante entrevista em evento do setor rural em São José dos Pinhais (PR). À noite, Aécio tem encontro com FHC, em Belo Horizonte.
Aécio disse que FHC terá "papel muito importante" nessa decisão por ser uma "liderança respeitável" no partido.
"Mas foi-se o tempo em que uma, duas, ou três pessoas indicavam os candidatos do partido", disse Aécio. "O PSDB cansou de perder eleições, até porque as decisões foram muito centralizadas, e eu faço aqui até a minha mea culpa, eu participei de algumas dessas decisões", afirmou o governador.
Não foi a primeira vez que Aécio criticou as decisões de cúpula no PSDB, incluindo-se entre os caciques centralizadores. Mas foi a primeira vez que ele atribuiu as derrotas eleitorais a essa centralização.
"É preciso que o PSDB inverta um pouco essa lógica e passe a dar mais ouvidos ao Brasil como um todo, com as suas diferenças, com as suas angústias. Só assim nós nos reaproximaremos do Brasil que queremos governar", afirmou.
Nos bastidores do PSDB mineiro, FHC é visto como um defensor da candidatura presidencial do governador de São Paulo, José Serra. Aécio tem contra si dentro do partido o fato de Serra ser o tucano mais bem colocado nas pesquisas de intenções de voto, mas vem tentando se manter forte nesse embate interno com uma pregação que busca atrair as bases tucanas e aliados externos.
Ele vem repetindo, a cada fala sobre 2010, que o PSDB precisa definir um projeto para defender na sucessão.
Os potenciais candidatos tucanos fariam suas campanhas internas sustentados nesse projeto e buscando atrair outros partidos. As bases do PSDB escolheriam um nome que melhor agregasse apoios em torno desse projeto do partido.
"Ninguém será candidato apenas porque quer ser. O candidato será aquele que tiver melhores condições de incorporar esse projeto, tirar da população brasileira confiança e tiver capacidade de agregar outras forças políticas no seu entorno. Eu falo com muita objetividade. Acho que temos vários instrumentos e um deles que não pode ser desprezado são as prévias partidárias."
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hoje, tem uma escumalha a compor sua base de governo, institutos de pesquisa amigos que lhe conseguem amostras sortudas, e uma tropa de tonton macoutes a demonstrar sua verve "democrática" na internet.
é impressionante.
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Realmente, só tem uma explicação para pagarmos R$ 2,67 o litro: a GANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira que refina o petróleo por ela mesma explorado nas "terras tupiniquins", então o "velho PT", lembram-se deles, quando oposição???Vão ao MP,contra o Serra devido as enchentes........e dá para entender???
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