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02/12/2008 - 10h00

Paulinho não acompanhará votação sobre cassação de seu mandato

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da Folha de S.Paulo
da Folha Online

O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, acusado de quebra de decoro parlamentar, não acompanhará nesta quarta-feira, no Conselho de Ética da Câmara, a votação do processo que definirá seu futuro político.

Ele vai comandar a 5ª Marcha das Centrais Sindicais, que pretende reunir em Brasília até 30 mil pessoas. "É uma coincidência. O evento já estava marcado", disse Paulinho.

O parlamentar afirmou que espera contar com o apoio de deputados da base aliada. "As pessoas que acompanharam o processo sabem das injustiças que estão fazendo contra mim."

Paulinho é suspeito de desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) e tráfico de influência.

A sessão de votação, prevista para a semana passada, foi adiada depois que a deputada Solange Amaral (DEM-RJ) pediu vista, alegando precisar de mais tempo para analisar o parecer do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), relator do caso no conselho, que recomendou a cassação de Paulinho.

"Foi montado um esquema fraudulento", disse o relator. "A participação do representado [Paulinho] dava-se por meio de outros. A atuação do grupo possibilitou o repasse de recursos", afirmou Piau. "Voto pela perda do mandato do deputado Paulo Pereira da Silva."

Tendências

Pelas manifestações dos parlamentares, a tendência sinalizada é de absolvição de Paulinho. Alguns dos integrantes do conselho já anteciparam como votarão.

"Com um peso muito grande nas minhas costas vou acompanhar o voto do relator, a quem quero elogiar pela sua coragem", disse Moreira Mendes (PPS-RO).

"Coragem é a gente votar nas coisas com justiça", disse deputado Dagoberto (PDT-MS). "Não temos elementos para cassar. Isso aqui não é inquisição", afirmou Abelardo Camarinha (PSB-SP). Ambos sinalizaram serem contrários à cassação de Paulinho.

Prazos

O processo de Paulinho deve ser encerrado em duas semanas na Câmara.

Em caso favorável à perda de mandato, o processo será encaminhado à Mesa Diretora da Câmara, que enviará para o plenário da Casa, que deverá votar o assunto.

Acusações

Paulinho é suspeito de envolvimento com um esquema de desvio de verbas no BNDES. O deputado também responde a acusações de fraudes na ONG Meu Guri, administrada por sua mulher.

Segundo as investigações realizadas pela Polícia Federal, a ONG recebeu R$ 37,5 mil do conselheiro do banco estatal João Pedro Moura que foi preso sob a acusação de ser um dos principais responsáveis pelo esquema.

A Operação Santa Tereza, conduzida pela PF, desmontou uma quadrilha supostamente formada por empresários, policiais e servidores que desviava recursos do BNDES.

Gravações telefônicas associariam ainda o deputado federal ao esquema de irregularidades.

Comentários dos leitores
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
esses politicos nao tem o que fazer fica ai criando vagabundos... nao deixa quem quer trabalhar, fica ai fazendo lei pra criar vagabundo... se ele nao tem nada q fazer porque nao vai ver aquelas pessas q passa fome... porque nao vai ver as mordomias dos ladroes... nos q somos trabalhadores nao queremos mordomia... queremos trabalhar e ganhar nosso dinheiro... vc nao ta vendo q a china ta atacando o pais ja ja nao tem emprego aqui... ainda vem vc querer reduzir nossa carga horaria, pelo amor de deus cuida entao da sua vida e larga a do povo q vc nao serve pra cuidar nem dos cachorrinhos... eu nao quero reducao na carga horaria quero trabalhar ate mais se for preciso... mas deixa nos em paz e deixa nos trabalhar se vc nao sabe que isso... sem opinião
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Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Caros Senhores;
Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
sem opinião
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ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ela e inocente , culpado sou. sem opinião
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