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08/04/2003 - 14h50

Presidente promete retomar obras e conter inflação

SILVIO NAVARRO
da Folha Online

A exemplo do que havia feito ontem com a área da saúde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou hoje compromisso de dar continuidade aos projetos e às obras iniciadas pela gestão anterior, de Fernando Henrique Cardoso, durante discurso que inaugurou a 11ª edição da Feicon (Feira Internacional da Indústria da Construção).

"Tem algumas coisas no Brasil que são absurdas. Esses dias, o ministro do Transporte [Anderson Adauto] me pediu uma audiência para mostrar cem obras que faltam menos de 30% para serem construídas. Algumas faltam 3% para serem concluídas e estão paralisadas há seis, sete anos, algumas há 12 anos. Eu quero dizer que, dentro das possibilidades dos recursos que nós temos, nenhuma obras começada vai ficar paralisada por ter sido começada em outro governo", disse, prometendo retomar as obras paralisadas.

Ontem, quando assinou convênio com o governo estadual para a instalação de uma fábrica de vacinas contra a gripe no Instituto Butantan, ele havia dito que daria andamento às ações do saneamento básico inacabadas do governo FHC.

Após o evento no Anhembi, na capital paulista, Lula esteve no Memorial da América Latina e, em seguida, seguiu de helicóptero até o aeroporto de Congonhas, onde embarca para Brasília.

Inflação

Lula também declarou nesta terça-feira que "a inflação será controlada" e que a queda do dólar e o recuo do risco-país, entre outros indicadores econômicos, acenam para um cenário otimista.

"Não está longe o momento em que vocês vão ver a inflação controlada, os juros caindo, o dinheiro para financiar exportações sendo depositado corretamente e este país voltando a acreditar nele enquanto nação livre e soberana. Quando nós tomamos posse, vocês sabem qual era a situação do Brasil. Muita gente dizia que o Brasil não tinha jeito. Hoje, já tem até gente achando que o dólar precisa parar de cair. O risco Brasil, que chegou a 2.400 pontos, já está abaixo de 900 e a inflação nós vamos controlar", disse.

Em seu pronunciamento em rede nacional ontem à noite, o presidente evitou críticas diretas à gestão FHC, mas afirmou que "foi obrigado a tomar medidas amargas, como aumentar juros e cortar despesas".

Novas moradias

Durante o evento, o ministro das Cidades, Olívio Dutra, assinou um convênio com a Prefeitura de São Paulo e com a Caixa Econômica Federal, que prevê o repasse de R$ 30 milhões ao PSH (Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social), para a construção de 10 mil moradias na cidade. Os recursos do PSH são provenientes do Orçamento Geral da União.
 

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