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Chinaglia diz que seu nome é uma das opções do PT para tentar o governo de SP em 2010
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MÁRCIO FALCÃO
colaboração para a Folha Online, em Brasília
A pouco mais de um mês de deixar a presidência da Câmara, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), ainda esconde o que pretende para seu futuro político. Apesar da cautela, Chinaglia reconhece que, com a derrota da petista Marta Suplicy nas eleições municipais de outubro, se tornou uma das opções petistas para a disputa do governo de São Paulo.
Chinaglia afirma que as eleições deixaram marcas profundas nos petistas e defende uma reestruturação do partido, especialmente, na capital paulista. "Meu nome é cogitado sim, mas está longe de estar decidido", afirma. Além de Chinaglia, circula nos bastidores, o nome do senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
A escolha do nome para a disputa ao governo de São Paulo em 2010, segundo o petista, será um processo difícil. "O PT precisa fazer um balanço, trabalhar muito. É preciso definir um plano de trabalho tornando o processo, que será difícil, ainda mais democrático, discutindo os nomes cogitados pela militância", disse.
O presidente da Câmara também já foi cotado algumas vezes para assumir o Ministério da Saúde quando deixasse o cargo, substituindo a indicação do PMDB, o ministro José Gomes Temporão (PMDB). O petista garante que não passa de especulação o cargo na Esplanada e que já cansou de telefonar para Temporão negando o interesse em ocupar a Pasta.
"Lamentavelmente, já estou com experiência suficiente para entender que a gente não escolhe o processo. Tendo sido presidente de um parlamento, a especulação é livre, tanto para promover quanto para queimar", afirmou.
A explicação de Chinaglia para as incertezas que rondam seus próximos passos é que qualquer articulação poderia enfraquecer seu poder de decisão na Casa. "Se eu começasse poderia motivar uma fraqueza. Por respeito a função e a mim mesmo evitei qualquer articulação", disse o petista.
Sucessão
O discurso cauteloso de Chinaglia é deixado de lado quando o assunto é a escolha do seu sucessor. Fiador do acordo firmado entre a cúpula do PT e do PMDB que foi responsável por sua eleição, o petista confirma que vai ser cabo eleitoral do presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP). "A bancada do PT dará apoio maciço a Temer", garante o presidente.
Chinaglia espera que o apoio que tem empenhado a Temer, seja revertido em votos para o petista Tião Viana (AC) chegar ao comando do Senado.
O presidente da Câmara diz que o pacto de 2007, que contou com a assinatura do presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (SP) e de Temer, garantindo a alternância dos dois partidos nas presidências do Congresso, não condiciona a disputa da Câmara à do Senado, na qual Tião Viana (SP) ficou sem o apoio do PMDB, que p lançou a pré-campanha de reeleição de Garibaldi Alves (PMDB-RN).
Para Chinaglia, o erro foi não ter consultado os senadores do PMDB antes da assinatura do acordo. "É por isso que o Temer defende o Tião. Ele sabe porque o defende", diz.
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hoje, tem uma escumalha a compor sua base de governo, institutos de pesquisa amigos que lhe conseguem amostras sortudas, e uma tropa de tonton macoutes a demonstrar sua verve "democrática" na internet.
é impressionante.
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Realmente, só tem uma explicação para pagarmos R$ 2,67 o litro: a GANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira que refina o petróleo por ela mesma explorado nas "terras tupiniquins", então o "velho PT", lembram-se deles, quando oposição???Vão ao MP,contra o Serra devido as enchentes........e dá para entender???
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