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10/05/2003
-
12h00
da Folha Online
Principal líder dos seringueiros nas décadas de 70 e 80, Chico Mendes tornou-se referência mundial da luta contra o desmatamento da Amazônia.
Nasceu na vila de Porto Rico, na cidade de Xapuri (Acre), onde inaugurou um sindicato dos trabalhadores rurais. Mais tarde foi um dos fundadores do PT no Estado, partido do qual concorreu sem sucesso nas eleições de 1982 --deputado-- e 1985 --prefeito.
Ganhou projeção nacional e, posteriormente, mundial, ao unir diferentes povos, inclusive índios, em defesa da reforma agrária na região. À frente do sindicato dos seringueiros, envolveu-se em vários confrontos violentos com fazendeiros.
Após sucessivas ameaças de morte, foi assassinado com um tiro em 22 de dezembro de 1988, aos 44 anos, em Xapuri. Foram presos o fazendeiro Darci Alves Pereira e seu pai, Darly Alves da Silva, que fugiram da penitenciária em 1993. Três anos mais tarde eles foram recapturados pela Polícia Federal.
Depois da sua morte, o governo brasileiro (José Sarney era o presidente na época) sofreu pressões internacionais para coibir o desmatamento, as más condições de trabalho na região e preservar as reservas indígenas.
Saiba quem foi Chico Mendes
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Principal líder dos seringueiros nas décadas de 70 e 80, Chico Mendes tornou-se referência mundial da luta contra o desmatamento da Amazônia.
Nasceu na vila de Porto Rico, na cidade de Xapuri (Acre), onde inaugurou um sindicato dos trabalhadores rurais. Mais tarde foi um dos fundadores do PT no Estado, partido do qual concorreu sem sucesso nas eleições de 1982 --deputado-- e 1985 --prefeito.
Ganhou projeção nacional e, posteriormente, mundial, ao unir diferentes povos, inclusive índios, em defesa da reforma agrária na região. À frente do sindicato dos seringueiros, envolveu-se em vários confrontos violentos com fazendeiros.
Após sucessivas ameaças de morte, foi assassinado com um tiro em 22 de dezembro de 1988, aos 44 anos, em Xapuri. Foram presos o fazendeiro Darci Alves Pereira e seu pai, Darly Alves da Silva, que fugiram da penitenciária em 1993. Três anos mais tarde eles foram recapturados pela Polícia Federal.
Depois da sua morte, o governo brasileiro (José Sarney era o presidente na época) sofreu pressões internacionais para coibir o desmatamento, as más condições de trabalho na região e preservar as reservas indígenas.
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