Publicidade
Publicidade
30/05/2003
-
08h21
Os oito fiscais e auditores acusados de integrar um suposto esquema de corrupção, com envio de pelo menos US$ 33,4 milhões para a Suíça, foram interrogados ontem na 3ª Vara Federal Criminal.
O interrogatório começou tumultuado, com a prisão do policial federal que chefiava a escolta dos réus. A confusão começou quando o juiz mandou chamar o chefe da escolta para que soltasse as algemas de um réu. O policial não obedeceu, e o juiz determinou sua prisão por desobediência, relaxada no final da tarde.
Só o auditor Sérgio Jacome de Lucena respondeu, em parte, ao interrogatório. Ele reconheceu ser dono da conta na Suíça -"é minha, doutor"-, mas negou as acusações de corrupção.
A Justiça determinou a coleta de assinaturas e anotações manuscritas dos acusados para comparar com os cartões de assinatura deles no banco suíço.
No final da sessão, o advogado do fiscal Pereira Ramos, Clóvis Sahione, determinou que seu cliente fizesse uma letra diferente ao assinar o depoimento.
"Se você puder fazer uma letra aí diferente, agora", orientou Sahione. O diálogo foi captado pelos microfones da TV Globo.
Fiscais presos depõem no Rio e negam esquema
da Folha de S.Paulo, no RioOs oito fiscais e auditores acusados de integrar um suposto esquema de corrupção, com envio de pelo menos US$ 33,4 milhões para a Suíça, foram interrogados ontem na 3ª Vara Federal Criminal.
O interrogatório começou tumultuado, com a prisão do policial federal que chefiava a escolta dos réus. A confusão começou quando o juiz mandou chamar o chefe da escolta para que soltasse as algemas de um réu. O policial não obedeceu, e o juiz determinou sua prisão por desobediência, relaxada no final da tarde.
Só o auditor Sérgio Jacome de Lucena respondeu, em parte, ao interrogatório. Ele reconheceu ser dono da conta na Suíça -"é minha, doutor"-, mas negou as acusações de corrupção.
A Justiça determinou a coleta de assinaturas e anotações manuscritas dos acusados para comparar com os cartões de assinatura deles no banco suíço.
No final da sessão, o advogado do fiscal Pereira Ramos, Clóvis Sahione, determinou que seu cliente fizesse uma letra diferente ao assinar o depoimento.
"Se você puder fazer uma letra aí diferente, agora", orientou Sahione. O diálogo foi captado pelos microfones da TV Globo.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice