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03/06/2003 - 16h01

Cresce avaliação do governo Lula, diz CNT/Sensus

da Folha Online

A avaliação positiva do governo de Luiz Inácio Lula da Silva subiu entre o mês de abril e maio, revela pesquisa CNT/ Sensus divulgada hoje. De acordo com o levantamento, 47,7% avaliavam positivamente o governo em abril, índice que atingiu 51,6% neste mês.

No mesmo período, o percentual dos que achavam o governo regular oscilou de 34,8% para 35,7%, enquanto que 7,2% avaliaram negativamente a gestão Lula (9,4% em abril).

A pesquisa foi realizada entre os dias 28 a 30 de maio. Foram realizadas 2.000 entrevistas em 195 municípios e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) é presidida por Clésio Andrade (PL), vice-governador de Minas Gerais.

Previdência

A proposta de reforma da Previdência encaminhada ao Congresso Nacional em abril tem o apoio de 66% da população, segundo a pesquisa. Posicionaram contra a proposta 12,7% dos entrevistados.

Mais da metade (51,3%) se colocou a favor da taxação dos inativos, enquanto que 35,3% dos ouvidos se colocaram contra. Sobre o aumento da idade mínima de aposentadoria (60 para os homens e 55 para as mulheres), 55,4% disseram ser a favor da idéia, enquanto que os outros 39,3% são contrários.

Pela proposta apresentada pelo governo, a taxação será de 11% sobre os valores que excederem aposentadorias de R$ 1.050.

Para 54,4%, a aprovação da reforma irá melhorar a vida da população, enquanto que 16,9% acham que a vida não melhorará, nem piorará. Disseram que a reforma irá piorar a vida 10,2%.

Quase a metade dos entrevistados (48,8%) responderam que o principal objetivo da reforma é melhorar aposentadorias dos mais pobres. Para 23,2%, o objetivo é reduzir as despesas para o país crescer e, na opinião de 11,6%, a idéia principal é diminuir aposentadorias de funcionários públicos.

Radicais

A pesquisa perguntou também se um parlamentar pode votar diferentemente do que seu partido. Responderam sim 45,9%, e responderam não 33,6%. Sobre uma eventual punião aos radicais --a senadora Heloísa Helena (AL) e os deputados federais Luciana Genro (RS) e João Batista Araújo, o Babá (PA)--, 43,6% são contra a punição e consideram que os congressistas têm direito de divergência. Para 38,1%, eles devem ser punidos, e 15,5% avaliam que não deve haver punição porque eles defendem o programa original do PT.


 

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