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10% defendem regras internacionais para preservação da Amazônia, diz pesquisa
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira mostra que a maioria dos brasileiros é favorável à preservação da floresta Amazônica com regras impostas pelo governo brasileiro, sem a interferência internacional. No total, 70,9% dos entrevistados defendem que o Brasil deveria preservar a floresta de acordo com suas próprias regras, contra 2,3% favoráveis à sua internacionalização.
Outros 10,9% dos entrevistados responderam que a Amazônia deveria ser preservada com regras internacionais e 5,9% se mostraram indiferentes --afirmando que o governo pode fazer o que quiser com a floresta.
Os brasileiros estão divididos, porém, no que diz respeito aos recursos financeiros aplicados na preservação da floresta. Enquanto 42,9% dos entrevistados defendem que a comunidade internacional deveria contribuir financeiramente para preservar a Amazônia, outros 47,2% acreditam que essa é uma responsabilidade do Brasil. Dez por centro dos entrevistados não responderam.
A maioria dos entrevistados (36,1%) avalia que as discussões sobre o futuro da Amazônia são do âmbito político-econômico, enquanto 25,7% acreditam que sua natureza é ecológica e de preservação do meio ambiente.
Desmatamento
A pesquisa mostra que as madeireiras são apontadas como as grandes responsáveis pelo desmatamento na Amazônia, seguidas pelo próprio governo brasileiro, pelas empresas estabelecidas na região e pelos governantes e políticos locais. As madeireiras foram lembradas por 40% dos entrevistados como responsáveis pelo desmatamento, enquanto o governo aparece em segundo lugar com 16,7%.
Em contrapartida, 27% dos entrevistados acreditam que as ONGs (organizações não-governamentais) são as entidades que mais atuam na preservação da floresta, seguidas pelos índios (22,5%) e pelo governo federal (16,7%).
No total, 49,9% dos entrevistados declararam que têm acompanhado o desmatamento na Amazônia, 38,9% já ouviram falar e apenas 8,9% não ouviram falar.
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incapacidade dos nossos governos em acabar com
o desmatamento,propiciará para a humanidade o
argumento de ´´legítima defeza´´,justificando a ocupação internacional da Amazônia,ficando inde-
fensável moral e militarmente qualquer reação da
nossa parte,mesmo porque a potência hegemôni-
ca estará atuando em nome da humanidade,e não
serão alguns teco-tecos,brigadas de zarabatas,e
esquadrões de bordunas,que irão garantir a nossa
soberania.
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