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Diretor do Greenpeace diz que falta autonomia ao Ibama
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TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O diretor de políticas públicas do Greenpeace, Sérgio Leitão, afirmou que, apesar de ser um órgão de presença nacional, falta autonomia ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
"O presidente do Ibama, apesar de nomeado pelo presidente da República, tem que ter autonomia suficiente para dizer não para o presidente, para qualquer cidadão ou empresário. Se esse papel não fica claro, esse órgão é instrumento do uso do governante de plantão. Falta autonomia ao Ibama."
Segundo ele, o instituto nunca foi um órgão de defesa da sociedade na questão ambiental, mas sim um correio de transmissão dos interesses do governo.
"Enquanto você não tiver o Ibama com o papel de ser uma voz de defesa da legislação ambiental e representando os interesses da sociedade, e tendo o poder de dizer não ao governante de plantão, ele nunca vai cumprir realmente com seus objetivos."
Leitão afirmou que a gestão atual do Ibama faz uma manifestação "muito explícita" em relação à necessidade de criar vias rápidas para aprovar as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). "O Ibama ser rápido, deveria ser para tudo, mas nos preocupa o fato de você querer fazer isso para viabilizar um desejo que é do presidente da República."
O diretor disse ainda que o órgão nunca recebeu a estruturação necessária para fazer seu trabalho. "Um exemplo: o Ibama só consegue executar 2% das multas que ele aplica. O órgão que fiscaliza, mas não executa aquilo que fiscaliza, então ele está fazendo de conta que fiscaliza."
Segundo ele, o instituto não tem procuradores suficientes no país e nem fiscais. "Ele consegue agir de forma tópica."
Leitão ainda defendeu a independência entre o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente. "O Ibama é maior que o ministério, mas o ministério tem a função de supervisionar o órgão."
O representante do Greenpeace afirmou que, apesar das críticas ao Ibama, reconhece que é um órgão de presença nacional. "Ele faz o papel de unificar o cuidado do meio ambiente na área federal, que é uma coisa fundamental."
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Assim, não se vai a lugar,algum.
Enquanto o Governo,tratar o assunto, de forma "política, para o Inglês, ver",não passaremos do desmatamento desordenado, e exploração dos recursos,concentração de rendas, etc...,ficará por aí.
A Amazônia e seu processo de desmatamento,requer, a meu ver, a constituição de uma COMISSÃO de notáveis, nas areas de infraestrutura,energia,agricultura,recursos naturais,engenharia de obras,e desenvolvimento sustentável,urbanismo e implantação de cidades e PESSOAS.
Estes, selecionados , reunidos e remunerados, para tal, elaborariam um PROJETO COMPLETO, incluindo o Gerenciamento do mesmo - um plano Marshall Tupiniquim - para Desenvolvimento, da região de abrangência, integrado, a fim de ocupação racional, autosustentável e harmonico.
" FOCO e Desenvolvimento TOTAL "
Teriamos aí, sim o maior PAC , do MUNDO , por 20 anos, futuros.
Até que poderia ocorrer,por osmose, o envolvimento
dos países vizinhos, que margeiam o rio Amazonas.
Dinheiro, pelo visto, não FALTA.Basta organizar e mandar " BALA ".
Aposto neste MEGA PROJETO, como Vitorioso.
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Existem diversas areas desmatadas que agora estão com pastagem degradada.
Grande parte dos ruralistas querem mesmo é vender madeira e lucrar muito. Depois vendem a terra aos pequenos produtores rurais (isto aconteceu e acontece em todo o Brasil).
Outra coisa, se o solo da amazonia não mudou, quando desmatarem aquilo-lá, vai tudo virar deserto.
O solo dos EUA e EUROPA é diferente daqui, possui quantidade de argila diferente e capacidade de armazenamento de água diferente, não dá para comparar.
Decisão técnica e não política.
Muitas ONGs são honestas mais que os políticos de plantão.
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