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21/06/2003
-
17h02
A Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) e a Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) deixaram de existir em fevereiro de 2001, depois que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso assinou uma Media Provisória extinguindo as superintendências e, juntamente com elas, as respectivas modalidades de incentivos fiscais para as regiões Norte e Nordeste do país.
O principal motivo que levou o governo a decidir acabar com a Sudene e a Sudam foi o grande número de denúncias de desvios de recursos públicos que seriam destinados para projetos de desenvolvimento. O que era para desenvolver acabou virando fraude.
O rombo na Sudam chegou perto dos R$ 2 bilhões, enquanto que na Sudene passou dos R$ 2,2 bilhões. Em pelo menos um caso, o da Sudam, esteve envolvido o nome de um dos mais importantes políticos do país, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA), presidente do Congresso Nacional na época.
Jader foi acusado de envolvimento com membros do grupo que desviou recursos do órgão. A mulher do senador, Márcia Cristina Zahluth Centeno, foi acusada de desviar R$ 9,6 milhões que teriam sido repassados para sua empresa Centeno & Moreira, um ranário (criadouro de rãs) perto de Belém.
No lugar da Sudam e da Sudene, o governo decidiu criar duas agências de desenvolvimento para manter a política de incentivos regionais, a Adene (Agência de Desenvolvimento do Nordeste) e a ADA (Agência de Desenvolvimento da Amazônia).
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Propostas das novas Sudene e Sudam estarão prontas no final do mês
Entenda o caso da extinção da Sudene e da Sudam
da Folha OnlineA Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) e a Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) deixaram de existir em fevereiro de 2001, depois que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso assinou uma Media Provisória extinguindo as superintendências e, juntamente com elas, as respectivas modalidades de incentivos fiscais para as regiões Norte e Nordeste do país.
O principal motivo que levou o governo a decidir acabar com a Sudene e a Sudam foi o grande número de denúncias de desvios de recursos públicos que seriam destinados para projetos de desenvolvimento. O que era para desenvolver acabou virando fraude.
O rombo na Sudam chegou perto dos R$ 2 bilhões, enquanto que na Sudene passou dos R$ 2,2 bilhões. Em pelo menos um caso, o da Sudam, esteve envolvido o nome de um dos mais importantes políticos do país, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA), presidente do Congresso Nacional na época.
Jader foi acusado de envolvimento com membros do grupo que desviou recursos do órgão. A mulher do senador, Márcia Cristina Zahluth Centeno, foi acusada de desviar R$ 9,6 milhões que teriam sido repassados para sua empresa Centeno & Moreira, um ranário (criadouro de rãs) perto de Belém.
No lugar da Sudam e da Sudene, o governo decidiu criar duas agências de desenvolvimento para manter a política de incentivos regionais, a Adene (Agência de Desenvolvimento do Nordeste) e a ADA (Agência de Desenvolvimento da Amazônia).
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