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24/06/2003
-
21h09
da Agência Folha, em Cuiabá
O ex-governador de Mato Grosso Dante de Oliveira (PSDB) afirmou hoje que telefonou na segunda-feira para tranquilizar o senador Antero Paes de Barros (MT), seu colega de partido, após divulgação do depoimento prestado pelo executivo Nilson Roberto Teixeira.
À Justiça Federal em Cuiabá, Teixeira afirmou que Oliveira pagou despesas de campanha com dinheiro público desviado pela Confiança Factoring, de João Arcanjo Ribeiro. Preso no Uruguai desde abril, Arcanjo é acusado de lavagem de dinheiro --ele teria enviado para agência do Banestado em Nova York por meio de contas CC-5 pelo menos R$ 5 milhões, segundo o Ministério Público Federal em Cuiabá.
Barros deve ser eleito hoje presidente da CPI do Banestado que vai apurar lavagem de dinheiro de US$ 30 bilhões enviados à agência de Nova York de 1996 a 1999, incluindo a cota mandada por Arcanjo.
Nas eleições de 1998, Oliveira se reelegeu governador de Mato Grosso na chapa composta por Antero, que conseguiu a vaga no Senado.
"Eu falei com ele ontem [na segunda-feira]: Antero não se preocupe não. Vai fundo aí", afirmou Oliveira à Agência Folha.
Oliveira disse que telefonou porque "houve umas jogadinhas no Congresso [com relação ao depoimento de Teixeira na Justiça]. Não tem nada a ver uma coisa com outra", afirmou o ex-governador.
"O Antero jamais vai desviar [o rumo da CPI], até porque ele não teria força para isso, pois vai estar só presidindo uma comissão. Tentaram na verdade passar uma rasteira, porque não queriam ele na presidência [da CPI] porque ele é duro demais", acrescentou.
Barros foi procurado pela reportagem para comentar o telefonema de Oliveira, mas até o encerramento da edição sua assessoria não havia ligado de volta.
Em entrevista à Agência Folha, o ex-governador disse que nunca teve relacionamento com Arcanjo ou com Teixeira.
Ex-governador de MT tranquiliza senador sobre desvio de dinheiro
HUDSON CORRÊAda Agência Folha, em Cuiabá
O ex-governador de Mato Grosso Dante de Oliveira (PSDB) afirmou hoje que telefonou na segunda-feira para tranquilizar o senador Antero Paes de Barros (MT), seu colega de partido, após divulgação do depoimento prestado pelo executivo Nilson Roberto Teixeira.
À Justiça Federal em Cuiabá, Teixeira afirmou que Oliveira pagou despesas de campanha com dinheiro público desviado pela Confiança Factoring, de João Arcanjo Ribeiro. Preso no Uruguai desde abril, Arcanjo é acusado de lavagem de dinheiro --ele teria enviado para agência do Banestado em Nova York por meio de contas CC-5 pelo menos R$ 5 milhões, segundo o Ministério Público Federal em Cuiabá.
Barros deve ser eleito hoje presidente da CPI do Banestado que vai apurar lavagem de dinheiro de US$ 30 bilhões enviados à agência de Nova York de 1996 a 1999, incluindo a cota mandada por Arcanjo.
Nas eleições de 1998, Oliveira se reelegeu governador de Mato Grosso na chapa composta por Antero, que conseguiu a vaga no Senado.
"Eu falei com ele ontem [na segunda-feira]: Antero não se preocupe não. Vai fundo aí", afirmou Oliveira à Agência Folha.
Oliveira disse que telefonou porque "houve umas jogadinhas no Congresso [com relação ao depoimento de Teixeira na Justiça]. Não tem nada a ver uma coisa com outra", afirmou o ex-governador.
"O Antero jamais vai desviar [o rumo da CPI], até porque ele não teria força para isso, pois vai estar só presidindo uma comissão. Tentaram na verdade passar uma rasteira, porque não queriam ele na presidência [da CPI] porque ele é duro demais", acrescentou.
Barros foi procurado pela reportagem para comentar o telefonema de Oliveira, mas até o encerramento da edição sua assessoria não havia ligado de volta.
Em entrevista à Agência Folha, o ex-governador disse que nunca teve relacionamento com Arcanjo ou com Teixeira.
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