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02/07/2003
-
12h48
da Folha Online, em Brasília
O líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Pedro Stédile, entregou hoje uma lista de reivindicações ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo agilidade na implantação de um plano nacional de reforma agrária, que contemple o assentamento de 1 milhão de famílias até o final do seu mandato.
A comitiva formada por 29 trabalhadores rurais que se reuniu com Lula nesta manhã, no Palácio do Planalto, pede ainda o "imediato assentamento das 120 mil famílias acampadas em todo o território nacional".
O texto da carta de reivindicações reclama pelo fortalecimento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e exige que o ITR (Imposto Territorial Rural) fique centralizado em âmbito federal, contrariando a proposta de reforma tributária, que destina parte do tributo aos Estados e municípios.
Também constam na lista do MST pedidos de: desapropriação de fazendas com plantações de psicotrópicos, que tenham trabalho escravo e que promovam agressões ao meio ambiente, assim como de terras públicas griladas; e abertura de inquérito pela Polícia Federal contra fazendeiros que usam milícias armadas e incitam a violência e o crime.
Em relação à destinação de verbas, o MST pleiteia crédito especial à reforma agrária, com programas de agroindústria e cooperativas nos assentamentos, e a implantação de um programa massivo de educação no campo, com investimentos da ordem de R$ 30 milhões só neste ano.
MST reivindica a Lula o assentamento de 1 milhão de famílias até 2006
FELIPE FREIREda Folha Online, em Brasília
O líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Pedro Stédile, entregou hoje uma lista de reivindicações ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo agilidade na implantação de um plano nacional de reforma agrária, que contemple o assentamento de 1 milhão de famílias até o final do seu mandato.
A comitiva formada por 29 trabalhadores rurais que se reuniu com Lula nesta manhã, no Palácio do Planalto, pede ainda o "imediato assentamento das 120 mil famílias acampadas em todo o território nacional".
O texto da carta de reivindicações reclama pelo fortalecimento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e exige que o ITR (Imposto Territorial Rural) fique centralizado em âmbito federal, contrariando a proposta de reforma tributária, que destina parte do tributo aos Estados e municípios.
Também constam na lista do MST pedidos de: desapropriação de fazendas com plantações de psicotrópicos, que tenham trabalho escravo e que promovam agressões ao meio ambiente, assim como de terras públicas griladas; e abertura de inquérito pela Polícia Federal contra fazendeiros que usam milícias armadas e incitam a violência e o crime.
Em relação à destinação de verbas, o MST pleiteia crédito especial à reforma agrária, com programas de agroindústria e cooperativas nos assentamentos, e a implantação de um programa massivo de educação no campo, com investimentos da ordem de R$ 30 milhões só neste ano.
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