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10/08/2003
-
08h10
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Embora a atenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estivesse, durante toda a semana, concentrada na reforma da Previdência, sua agenda incluiu também a preocupação com o clima de tensão social.
Na quarta, Lula se reuniu com os ministros da área social durante cerca de três horas para discutir a unificação dos programas de transferência de renda. Na sexta, foram outras três horas com o grupo.
No encontro com a bancada do PP, segundo o líder na Câmara, Pedro Henry (MT), e o presidente do partido, Pedro Corrêa (PE), Lula demonstrou ter total controle das informações sobre as invasões de terras e a criação
de novos acampamentos de sem-terra.
Segundo eles, o presidente disse que se preocupa mais com os sem-teto do que com os sem-terra. "Ele disse que existe a fome violenta e a fome pacífica e identificou a periferia das grandes cidades como um foco de violência", disse Henry.
Nas zonas rurais, segundo Lula, as pessoas se ajudam mutuamente, além de serem mais religiosas, o que tende a torná-las mais pacíficas.
Lula exibiu para o PP pesquisas reservadas do governo sobre os movimentos dos sem-teto e dos sem-terra, inclusive descartando a motivação político-partidária de invasões. As pesquisas apontam quatro Estados onde há mais risco de violência -São Paulo, Pernambuco, Paraná e Bahia.
Além do diagnóstico, Lula afirmou, em reunião com os reitores das universidades federais, que considera que as pessoas "têm até muita paciência", porque enfrentam graves problemas sociais represados por muitos anos. O presidente negou, porém, que a situação seja de "caos social".
A atenção do presidente esteve, porém, voltada principalmente para a votação da reforma da Previdência, cujas negociações comandou pessoalmente. De segunda a quinta, esteve reunido com os ministros do núcleo duro por um total de 12 horas. Para acompanhar a votação, adiou para novembro a viagem que faria entre os dias 5 e 12 à África.
Reforma e tensão social dominam agenda de Lula
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Embora a atenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estivesse, durante toda a semana, concentrada na reforma da Previdência, sua agenda incluiu também a preocupação com o clima de tensão social.
Na quarta, Lula se reuniu com os ministros da área social durante cerca de três horas para discutir a unificação dos programas de transferência de renda. Na sexta, foram outras três horas com o grupo.
No encontro com a bancada do PP, segundo o líder na Câmara, Pedro Henry (MT), e o presidente do partido, Pedro Corrêa (PE), Lula demonstrou ter total controle das informações sobre as invasões de terras e a criação
de novos acampamentos de sem-terra.
Segundo eles, o presidente disse que se preocupa mais com os sem-teto do que com os sem-terra. "Ele disse que existe a fome violenta e a fome pacífica e identificou a periferia das grandes cidades como um foco de violência", disse Henry.
Nas zonas rurais, segundo Lula, as pessoas se ajudam mutuamente, além de serem mais religiosas, o que tende a torná-las mais pacíficas.
Lula exibiu para o PP pesquisas reservadas do governo sobre os movimentos dos sem-teto e dos sem-terra, inclusive descartando a motivação político-partidária de invasões. As pesquisas apontam quatro Estados onde há mais risco de violência -São Paulo, Pernambuco, Paraná e Bahia.
Além do diagnóstico, Lula afirmou, em reunião com os reitores das universidades federais, que considera que as pessoas "têm até muita paciência", porque enfrentam graves problemas sociais represados por muitos anos. O presidente negou, porém, que a situação seja de "caos social".
A atenção do presidente esteve, porém, voltada principalmente para a votação da reforma da Previdência, cujas negociações comandou pessoalmente. De segunda a quinta, esteve reunido com os ministros do núcleo duro por um total de 12 horas. Para acompanhar a votação, adiou para novembro a viagem que faria entre os dias 5 e 12 à África.
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