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17/08/2003 - 06h26

Dirigente do Prona nega ter cobrado pelo uso da legenda

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

Responsável pelo partido no Distrito Federal, Francisco Mota Cruvinel negou que o Prona tenha cobrado dinheiro pelo uso da legenda nas candidaturas a deputado distrital do ano passado.

"Isso não tem o menor cabimento, isso é coisa de um rapaz que vem fomentando essa história porque ficou descontente com o resultado da eleição", afirmou.

Segundo Cruvinel, esse "rapaz" seria Joadson Lustosa, que ocupou a única vaga de deputado federal do Prona no Distrito Federal. Procurado pela Folha, Lustosa preferiu não se manifestar sobre o assunto.

Questionado pela reportagem, Cruvinel disse que a intenção de Lustosa era desestabilizar o partido em Brasília e ocupar sua presidência. Por causa das divergências, Cruvinel decidiu deixar a presidência local do partido.

Agora, de acordo com o relato de Cruvinel, Lustosa estaria "fomentando" os candidatos derrotados porque "houve alguma coisa parecida [com venda de postos na legenda] em São Paulo."

A Folha procurou o presidente do Prona, o deputado federal Enéas Carneiro, durante toda a sexta-feira. Em seu gabinete informaram que ele estava viajando para São Paulo.

Na sede do Prona no Estado, disseram à reportagem que somente uma mulher chamada Ivete, advogada de Enéas Carneiro, poderia falar sobre o assunto.

A Folha conversou com ela por volta das 14h e narrou o conteúdo da reportagem. Ela disse que não poderia anotar o telefone da reportagem porque estava em reunião e pediu que fosse feita nova ligação à tarde.

No fim do dia, Ivete não atendeu o telefone. O telefone celular de Enéas esteve desligado durante todo o dia. Os recados deixados nos dois celulares não foram respondidos até o fechamento desta edição.
 

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