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21/08/2003
-
05h36
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O governo federal mudou as regras da licitação para a compra de softwares (programas de computador). Nos últimos anos, os editais acabavam favorecendo a multinacional Microsoft. Agora, as concorrências vão abrir mais espaço para os chamados softwares livres, que são mais baratos.
Nos programas classificados como livres, o usuário tem acesso a seu código-fonte (espécie de DNA). Alterados seus códigos, os softwares podem ser usados por mais de um consumidor sem que isso seja considerado pirataria.
Linux
A polêmica Microsoft x Linux (principal programa livre) já migrou da Esplanada dos Ministérios para o TCU (Tribunal de Contas da União).
Na semana passada, o relator da matéria, ministro Augusto Sherman, deu um parecer, que ainda não foi julgado, contrário à forma pela qual o governo vinha fazendo seus editais. Ele sugeriu que as concorrências dêem mais espaço aos softwares livres.
O ministro Roberto Amaral (Ciência e Tecnologia) afirmou que o país gasta US$ 1 bilhão por ano com a Microsoft. No primeiro semestre deste ano, a pasta economizou R$ 6 milhões ao adotar softwares livres em videoconferências e na instalação de programas em computadores manuais.
Apesar das vantagens dos livres, o governo deverá abrir uma exceção em favor da empresa do americano Bill Gates. Já está certo que, se o Ministério da Educação comprar 10 mil computadores em outubro, as máquinas terão de ser equipadas com Windows (Microsoft) e compatíveis com Linux. A justificativa é que os alunos têm de aprender em um programa que é líder absoluto de mercado.
Nos dias 25 e 26, começa o planejamento para a implantação gradual dos softwares livres na Esplanada dos Ministérios.
Governo muda regra que favorece Microsoft
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O governo federal mudou as regras da licitação para a compra de softwares (programas de computador). Nos últimos anos, os editais acabavam favorecendo a multinacional Microsoft. Agora, as concorrências vão abrir mais espaço para os chamados softwares livres, que são mais baratos.
Nos programas classificados como livres, o usuário tem acesso a seu código-fonte (espécie de DNA). Alterados seus códigos, os softwares podem ser usados por mais de um consumidor sem que isso seja considerado pirataria.
Linux
A polêmica Microsoft x Linux (principal programa livre) já migrou da Esplanada dos Ministérios para o TCU (Tribunal de Contas da União).
Na semana passada, o relator da matéria, ministro Augusto Sherman, deu um parecer, que ainda não foi julgado, contrário à forma pela qual o governo vinha fazendo seus editais. Ele sugeriu que as concorrências dêem mais espaço aos softwares livres.
O ministro Roberto Amaral (Ciência e Tecnologia) afirmou que o país gasta US$ 1 bilhão por ano com a Microsoft. No primeiro semestre deste ano, a pasta economizou R$ 6 milhões ao adotar softwares livres em videoconferências e na instalação de programas em computadores manuais.
Apesar das vantagens dos livres, o governo deverá abrir uma exceção em favor da empresa do americano Bill Gates. Já está certo que, se o Ministério da Educação comprar 10 mil computadores em outubro, as máquinas terão de ser equipadas com Windows (Microsoft) e compatíveis com Linux. A justificativa é que os alunos têm de aprender em um programa que é líder absoluto de mercado.
Nos dias 25 e 26, começa o planejamento para a implantação gradual dos softwares livres na Esplanada dos Ministérios.
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