Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/03/2009 - 08h27

Apenas 6 senadores pedem que servidores devolvam hora extra

Publicidade

da Folha de S.Paulo, em Brasília

Apenas 6 dos 81 senadores pediram formalmente o cancelamento da hora extra recebida pelos funcionários de gabinete durante o mês de janeiro, quando o Senado estava em recesso. O comando do Senado deixou que cada senador decida se devolverá ou não o dinheiro.

Já protocolaram a decisão de devolver o dinheiro os senadores José Sarney (PMDB-AP), Aloizio Mercadante (PT-SP), Álvaro Dias (PSDB-PR), Katia Abreu (DEM-TO), Marina Silva (PT-AC) e Tasso Jereissati (PSDB-CE). Outros cinco senadores disseram no plenário que iriam pedir a devolução, mas não formalizaram essa decisão.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), voltou a cobrar isso ontem dos colegas, mas disse que a Mesa não irá determinar a devolução coletiva e reduziu o caso a um "problema administrativo" que os senadores desconheciam.

"O que há de errado nisso é que, durante o tempo em que tivemos o recesso, foram dadas horas extras. Não foi dado aos senadores, mas à burocracia da Casa. Tomamos conhecimento através das publicações feitas e imediatamente estamos corrigindo. Esse é um fato que não tem essa gravidade que estão tentando dar", afirmou Sarney.

A Folha revelou que o Senado gastou R$ 6,2 milhões com o pagamento de hora extra pelo mês de janeiro. O valor pode ter sido maior. O Siafi, que registra os gastos públicos, indica pagamento de R$ 8 milhões.

O Ministério Público Federal do Distrito Federal abriu uma investigação sobre o caso. Após pedir as informações para o Senado, os procuradores, se entenderem que o pagamento foi irregular, podem pedir desde a devolução do dinheiro até responsabilizar criminalmente os responsáveis pela medida.

Senadores cobraram ontem uma decisão da Mesa: "A Mesa deve reconhecer a ilegalidade desse pagamento e determinar a forma de devolução", disse Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que afirmou que pedirá a devolução. "Seria bom para o Senado uma decisão global", disse Mercadante (PT-SP).

Comentários dos leitores
Carlos Franco Franco (464) 14/05/2009 10h08
Carlos Franco Franco (464) 14/05/2009 10h08
Na decada dos anos entre 70 e 80, trabalhei em varias empresas privadas, assumindo a Chefia do Setor Pessoal, e naquela epoca a informatização computadorizada, não era lá esta evolução que hoje temos, e as empresas pagavam horas extras a seus funcionários que não eram poucos, e o setor de processamento de dados, funcionava uma maravilha, nos fechamentos, e pagamos corretamente as horas extras, e hoje com oa modernização, no senado federal não funciona, ou não existe criterios para pagamentos? paga-se a migué, sem controles e honestidade, mais respeito, falta é respeito com as verbas publicas, e o PRODASEN, para que serve? conheço cidades do nosso pais onde existe o PRODEBs e funcionam todos estaduais ou municipais. ou acho que os funcionários que atuam nesta area no senado ou camara são afilhados politicos, que nada entendem, desconhece o sistema ou programas de computação. vergonha. sem opinião
avalie fechar
Carlos Franco Franco (464) 13/05/2009 15h58
Carlos Franco Franco (464) 13/05/2009 15h58
Acho até engraçado, nas empresas privadas que se pagam horas extras, funciona tudo bem, agora no senado federal não funciona? é tanta maracutaia, que não acertam nem horas extras a serem calculadas, este é o senado federal. só batendo palmas. 1 opinião
avalie fechar
Alcides Emanuelli (1139) 18/03/2009 19h17
Alcides Emanuelli (1139) 18/03/2009 19h17
O Lauro teve palavras inteligentes e coerentes, sobre o Senado.
E a pergunta que fica é para que o Senado!
Se o Senado não tem uma função especifica a não ser aprovar ou não os projetos que passem pela camera dos Deputados que tem a função de legislar, eles ou moralizam a casa com uma reestruturação administrativa urgente ou devemos fechar essa casa da desgraça para o dinheiro do povo brasileiro.
Mas agora com o Sarney parece que vai ser diferente, realmente só parece!
Tudo começou com seriedade e preocupação da parte do atual Presidente, medidas de austeridade sendo tomadas ou pensando em tomar e estudos para reestruturação da casa, mas parece que já estão amolecendo, se todos viviam nesse trem fantastico da alegria da festa e corrupção, eles tem que sair e dar lugar a pessoas sérias e competentes alem de honesta para valorizar o Senado, para reesgatar o verdadeiro valor do Senado.
6 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (79)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página