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10/10/2003 - 10h33

Número de telefones supera saneamento básico no Brasil

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VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
da Folha Online

Enquanto cerca de 50% das casas brasileiras não tinham saneamento básico em 2002, 61,6% das residências do país dispunham de uma linha telefônica. Os dados estão na pesquisa de domicílios divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Comparativamente nos últimos dez anos, os dois serviços tiveram uma evolução bastante diferente. Em 1992, o percentual de casas com linha telefônica era de 19%, o que representa um aumento de 42,6 pontos percentuais. No mesmo ano, o número de residências com algum tipo de saneamento básico era de 31,3%, um aumento de 18,7 pontos percentuais no período.

O aumento da oferta do serviço de telefonia, sobretudo depois das privatizações das estatais de telecomunicações, foi o grande responsável pelo boom do setor.

A pesquisa mostrou também um aumento de 15,4% nas casas onde havia unicamente linhas de telefone móvel celular para suprir a falta de linha fixa. No ano passado, em 8,8% das moradias havia somente celular.

As regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentaram os piores índices em relação ao resto do país. Na comparação, entretanto, não foram computados os resultados da região Norte, 'uma vez que retrataram a situação do seu total urbano e rural'.

"A região Sudeste continuou detendo os melhores resultados, ficando os da Nordeste no outro extremo, nitidamente distanciados dos alcançados nas demais regiões. A proporção de domicílios dotados de esgotamento sanitário adequado da região Centro-Oeste ficou pouco acima da referente à região Nordeste e ambas ficaram muito afastadas daquelas das regiões Sul e Sudeste", diz o documento.

A abrangência da rede de esgotos, ainda que tenha aumentado em dez anos, manteve-se como o serviço que apresentava a menor cobertura entre os serviços pesquisados pelo IBGE.

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