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28/10/2003
-
15h11
da Folha Online
A Força Sindical vai se desligar do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), o Conselhão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e suspender todas as ações conjuntas com a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
A medida é uma resposta às revelações publicadas pela revista "Veja" do último final de semana. A reportagem diz que um grupo de petistas teria trabalhado, durante a campanha presidencial, para divulgar acusações e dossiês contra adversários de Lula --inclusive contra Paulinho, que era candidato a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PPS). As acusações contra Paulinho envolviam o suposto uso indevido de recursos do FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador).
Desde setembro, Força e CUT estavam realizando a campanha salarial unificada das categorias com data-base no segundo semestre. Além disso, Paulinho fazia parte do Conselho formado por Lula para reunir representantes da indústria, dos trabalhadores e da sociedade civil.
As relações do presidente da Força com o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e coordenador do Fórum Nacional do Trabalho, Osvaldo Bargas, que estaria envolvido nas revelações publicadas pela revista, também serão desfeitas. Bargas já chegou a ser elogiado pelo próprio Paulinho quando assumiu o cargo no ministério.
No ano passado, Paulinho acreditava que as acusações contra ele teriam partido do então candidato do PSDB a presidente, José Serra. "Acho que vou ter de pedir desculpas ao Serra", declarou.
O grupo que teria feito a divulgação das acusações era composto por membros da CUT, como Osvaldo Bargas. O presidente da CUT, Luiz Marinho, nega as informações da revista. Segundo ele, foi "uma armação de gente interessada em criar intrigas".
Força Sindical rompe com a CUT e abandona Conselhão de Lula
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A Força Sindical vai se desligar do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), o Conselhão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e suspender todas as ações conjuntas com a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
A medida é uma resposta às revelações publicadas pela revista "Veja" do último final de semana. A reportagem diz que um grupo de petistas teria trabalhado, durante a campanha presidencial, para divulgar acusações e dossiês contra adversários de Lula --inclusive contra Paulinho, que era candidato a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PPS). As acusações contra Paulinho envolviam o suposto uso indevido de recursos do FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador).
Desde setembro, Força e CUT estavam realizando a campanha salarial unificada das categorias com data-base no segundo semestre. Além disso, Paulinho fazia parte do Conselho formado por Lula para reunir representantes da indústria, dos trabalhadores e da sociedade civil.
As relações do presidente da Força com o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e coordenador do Fórum Nacional do Trabalho, Osvaldo Bargas, que estaria envolvido nas revelações publicadas pela revista, também serão desfeitas. Bargas já chegou a ser elogiado pelo próprio Paulinho quando assumiu o cargo no ministério.
No ano passado, Paulinho acreditava que as acusações contra ele teriam partido do então candidato do PSDB a presidente, José Serra. "Acho que vou ter de pedir desculpas ao Serra", declarou.
O grupo que teria feito a divulgação das acusações era composto por membros da CUT, como Osvaldo Bargas. O presidente da CUT, Luiz Marinho, nega as informações da revista. Segundo ele, foi "uma armação de gente interessada em criar intrigas".
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