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04/11/2003
-
18h05
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, em Angola, que o combate ao crime organizado é a tarefa mais complexa da área de segurança. Mesmo não fazendo referências diretas à Operação Anaconda, da Polícia Federal, que investiga a ligação de juízes com atividades criminosas, Lula afirmou que os criminosos têm seus "braços judiciário e político".
"O crime organizado é mais difícil de combater porque tem o seu braço político, o seu braço judiciário, o seu braço empresário, o seu braço na sociedade civil", afirmou Lula.
Ele classificou de "provocação" a série de atentados contra a polícia de São Paulo nos últimos dias, atribuída, nas investigações iniciais, à organização criminosa PCC.
"Os bandidos têm ficado desaforados. Eles têm desafiado o Estado, e eu acho que o Estado tem que ser duro."
As declarações do presidente foram feitas durante entrevista coletiva conjunta com o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, hoje pela manhã no aeroporto de Luanda (Angola).
Lula falou também sobre a necessidade de reformar o sistema carcerário brasileiro. "O Estado precisa manter prisões em que se proíba que os bandidos tenham privilégios. Precisa mudar todo o sistema carcerário, para que quem esteja preso não possa, de dentro da cadeia, organizar o que aconteceu ontem [segunda-feira], o que aconteceu noutros momentos da nossa história."
Segundo o presidente, seu governo vem desenvolvendo uma política coerente para combater a violência no Brasil, que ele considerou um problema delicado.
Lula disse ainda que o Ministério da Justiça vem construindo a "base sólida" para uma política de segurança pública. Ele ressaltou os convênios com os Estados para permitir a integração das ações da Polícia Federal com a Polícia Militar dos Estados e a da Polícia Civil, a fim de combater o crime organizado.
Com Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, em Angola, que o combate ao crime organizado é a tarefa mais complexa da área de segurança. Mesmo não fazendo referências diretas à Operação Anaconda, da Polícia Federal, que investiga a ligação de juízes com atividades criminosas, Lula afirmou que os criminosos têm seus "braços judiciário e político".
"O crime organizado é mais difícil de combater porque tem o seu braço político, o seu braço judiciário, o seu braço empresário, o seu braço na sociedade civil", afirmou Lula.
Ele classificou de "provocação" a série de atentados contra a polícia de São Paulo nos últimos dias, atribuída, nas investigações iniciais, à organização criminosa PCC.
"Os bandidos têm ficado desaforados. Eles têm desafiado o Estado, e eu acho que o Estado tem que ser duro."
As declarações do presidente foram feitas durante entrevista coletiva conjunta com o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, hoje pela manhã no aeroporto de Luanda (Angola).
Lula falou também sobre a necessidade de reformar o sistema carcerário brasileiro. "O Estado precisa manter prisões em que se proíba que os bandidos tenham privilégios. Precisa mudar todo o sistema carcerário, para que quem esteja preso não possa, de dentro da cadeia, organizar o que aconteceu ontem [segunda-feira], o que aconteceu noutros momentos da nossa história."
Segundo o presidente, seu governo vem desenvolvendo uma política coerente para combater a violência no Brasil, que ele considerou um problema delicado.
Lula disse ainda que o Ministério da Justiça vem construindo a "base sólida" para uma política de segurança pública. Ele ressaltou os convênios com os Estados para permitir a integração das ações da Polícia Federal com a Polícia Militar dos Estados e a da Polícia Civil, a fim de combater o crime organizado.
Com Agência Brasil
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