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29/04/2009 - 09h45

Oposição discute exploração política da palavra câncer

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CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo

Nomes do PSDB para a disputa presidencial de 2010, os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, manifestaram anteontem, num jantar a dois, preocupação quanto à exploração política do estado de saúde da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Segundo tucanos, Serra e Aécio concordaram que há uma tentativa de uso político da doença da ministra --que será submetida a quimioterapia para combater um câncer linfático-- e discutiram como reagir à estratégia, atribuída ao ministro Franklin Martins.

Ainda segundo tucanos, os dois avaliam que a imagem de lutadora poderá render dividendos eleitorais à ministra. No PSDB, a disposição é constranger o governo.

Num primeiro momento, os tucanos pretendem apenas expor o que acreditam ser manobra petista. Mas há quem defenda o uso da expressão câncer --assustadora para boa parte do eleitorado-- para intimidar petistas dispostos a capitalizar a doença da ministra.

Ontem, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), foi porta-voz dessa indignação. "Da mesma forma que é um desrespeito fazer especulação sobre a doença da ministra, transformar a doença em animação eleitoral é um desrespeito ao eleitor", disse Guerra.

Por enquanto, avisa, a intenção é "denunciar o governo". "Fica muito mal para o governo fazer essa exploração política. Vamos mostrar isso. Para nós, esse assunto tem que ser encerrado", disse Guerra.

Além do pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva --para que se reze pela ministra-- os tucanos ficaram particularmente preocupados com as frequentes aparições de Dilma na televisão.

Comentários dos leitores
Lala vituti (38) 12/01/2010 08h35
Lala vituti (38) 12/01/2010 08h35
Interior de São Paulo: viajando pelo região noroeste, muito me assustou a quantidade de propaganda do governo (pac) por todas as cidades com investimentos maravilhos$, porem em nenhuma prefeitura ninguem sabe do que se trata e a população responde isso é coisa do Lu$l$a. Mais por tras dessa "coisa" tem gente cobrando seus "bens", logo logo sera a população. sem opinião
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Raf Souza (88) 11/01/2010 21h23
Raf Souza (88) 11/01/2010 21h23
José Alberto
És um poço de chavões sem sentido. Por favor, evite falar em nome dos paulistas. SÃO PAULO NÃO É O PSDB, SÃO PAULO NÃO É PROPRIEDADE DO PSDB.
Enfie isso na sua cabeça. Aprenda a separar poder constituído de poder emanado. Aprenda a separar o ESTADO DE SÃO PAULO do GOVERNO DO ESTADO. O primeiro é uma entidade política que nada tem a ver com partidarismos. O segundo é ente administrativo SAZONAL.
E lembre-se sempre que a capital do estado já elegeu duas PREFEITAS petistas e sua população permanece com a capacidade de fazer valer o conceito democrático de ALTERNÂNCIA POLÍTICA. Graças a Deus, em algum lugar nesse estado, o povo ainda usa o cérebro.
Vá com seus delírios tucanalhas para outro canto. São Paulo não é propriedade de meia dúzia de neoliberais fundamentalistas fanáticos pelo PSDB. É apenas uma maré de ignorância política. No futuro, os paulistas olharão para o PSDB como olham para o PP. Enxergarão José Serra como enxergam Paulo Maluf.
sem opinião
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Marcos Dutra de Oliveira (6) 11/01/2010 15h24
Marcos Dutra de Oliveira (6) 11/01/2010 15h24
Sr. José Alberto: parabéns a quem construiu as estradas paulista (os governos do estado). Só tenho uma pergunta: por quê entregá-las à administração de empresas gananciosas que, literalmente, exploram o serviço. E essas empresas ainda tem o desplante de fazer propaganda como se tivessem sido elas as construtoras de tais estradas. O preço dos pedágios é sim injustificavelmente alto. sem opinião
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