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02/12/2003
-
18h55
da Folha Online
Um pedido do Ministério do Desenvolvimento à Funarte (Fundação Nacional de Artes), do Ministério da Cultura, para o cancelamento de convite feito a artistas para acompanhar a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem de oito dias a países árabes, causou mal-estar no governo.
Justificando falta de dinheiro e cachês altos, o Desenvolvimento determinou que a Funarte cancelasse a agenda marcada com os cinco grupos, que tinham reservado o período entre os dias 30 de novembro e 9 de dezembro para os shows no exterior. Mais de 50 artistas tomaram vacinas e retiraram passaportes na Polícia Federal.
"Foi uma coisa horrorosa, foi muito desagradável pra gente. A Funarte estava prestando um serviço que o Ministério do Desenvolvimento pediu", disse Ana de Hollanda, , da Funarte. Ela afirmou ainda que o ministro da Cultura, Gilberto Gil, teria ficado chateado com a troca.
Entre os preteridos estão uma comissão da bateria da Portela (RJ), o Duofel (SP), o grupo Boizinho Barrica (MA), os violinistas Mahogani (RJ) e o Jongo da Serrinha (RJ). Em seus lugares foram convidados a bateria da Gaviões da Fiel, a cantora Fernanda Porto e o grupo de seresteiros Trovadores Urbanos.
Segundo Hollanda, o Ministério do Desenvolvimento não havia definido o valor dos contratos no início das negociações. Ela diz ter feito um levantamento com 22 grupos e ter recebido proposta que iam de R$ 2.500 a R$ 45 mil, e que o ministério sabia dos preços desde o começo.
Hollanda também disse que os novos artistas escolhidos para a viagem foram indicados pela empresa particular BMA (Brazilian Music and Artes), que reúne produtoras e distribuidoras de músicas e grupos de teatro. A BMA tem convênio com a Apex (Agência de Promoção às Exportações do Ministério do Desenvolvimento) desde janeiro de 2002.
Troca de artistas na comitiva de Lula causa mal-estar no governo
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Um pedido do Ministério do Desenvolvimento à Funarte (Fundação Nacional de Artes), do Ministério da Cultura, para o cancelamento de convite feito a artistas para acompanhar a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem de oito dias a países árabes, causou mal-estar no governo.
Justificando falta de dinheiro e cachês altos, o Desenvolvimento determinou que a Funarte cancelasse a agenda marcada com os cinco grupos, que tinham reservado o período entre os dias 30 de novembro e 9 de dezembro para os shows no exterior. Mais de 50 artistas tomaram vacinas e retiraram passaportes na Polícia Federal.
"Foi uma coisa horrorosa, foi muito desagradável pra gente. A Funarte estava prestando um serviço que o Ministério do Desenvolvimento pediu", disse Ana de Hollanda, , da Funarte. Ela afirmou ainda que o ministro da Cultura, Gilberto Gil, teria ficado chateado com a troca.
Entre os preteridos estão uma comissão da bateria da Portela (RJ), o Duofel (SP), o grupo Boizinho Barrica (MA), os violinistas Mahogani (RJ) e o Jongo da Serrinha (RJ). Em seus lugares foram convidados a bateria da Gaviões da Fiel, a cantora Fernanda Porto e o grupo de seresteiros Trovadores Urbanos.
Segundo Hollanda, o Ministério do Desenvolvimento não havia definido o valor dos contratos no início das negociações. Ela diz ter feito um levantamento com 22 grupos e ter recebido proposta que iam de R$ 2.500 a R$ 45 mil, e que o ministério sabia dos preços desde o começo.
Hollanda também disse que os novos artistas escolhidos para a viagem foram indicados pela empresa particular BMA (Brazilian Music and Artes), que reúne produtoras e distribuidoras de músicas e grupos de teatro. A BMA tem convênio com a Apex (Agência de Promoção às Exportações do Ministério do Desenvolvimento) desde janeiro de 2002.
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