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11/12/2003
-
21h30
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Cuiabá
O ex-cabo da Polícia Militar Hércules de Araújo Agostinho, 34, será julgado amanhã em Cuiabá (MT). Ele é acusado de matar com sete tiros no dia 30 de setembro de 2002 o empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Júnior, 39, então dono do jornal "Folha do Estado".
Sávio Brandão foi morto, segundo a polícia, porque publicava reportagens contra o crime organizado. Hércules foi preso em setembro deste ano, após ter fugido em maio de um presídio em Cuiabá.
O delegado Luciano Inácio da Silva, do Grupo de Combate ao Crime Organizado, apontou o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, 52, como o mandante do assassinato. Arcanjo, acusado de liderar uma das maiores organizações criminosas do país com sede em Mato Grosso, está preso desde abril em Montevidéu no Uruguai.
Segundo o promotor de Justiça João Augusto Veras Gadelha, 39, Hércules disse que recebeu R$ 30 mil para matar Sávio Brandão. "Ele era o braço armado do crime organizado", afirmou.
Em setembro, o advogado Benedito Jacob Santana Sabino afirmou à Agência Folha que ex-cabo disse ter matado Sávio Brandão a mando de Arcanjo. Hoje, a reportagem não conseguiu localizar o advogado.
O empresário foi morto quando visitava as obras do novo prédio do jornal, atualmente dirigido por Izabella Correa Costa Brandão Lima, 26, viúva de Sávio Brandão.
Izabella disse hoje à Agência Folha não ter dúvidas de que o empresário foi morto a mando de Arcanjo porque publicava reportagens contra o crime organizado no Estado.
"Infelizmente, foi preciso a morte dele [Sávio Brandão], senão tudo estaria da mesma forma", disse Izabella, referindo-se ao fato de que, dois meses após o assassinato do empresário, foi decretada a prisão de Arcanjo, acusado de crime contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, contrabando e homicídios.
Quando Sávio Brandão foi morto, Izabella estava grávida. O menino, único filho do casal, completa um ano no dia 15.
O advogado João dos Santos Gomes Filho, que defende Arcanjo, afirma que seu cliente não mandou matar Sávio Brandão.
Acusado de matar dono de jornal será julgado amanhã em Cuiabá
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da Agência Folha, em Cuiabá
O ex-cabo da Polícia Militar Hércules de Araújo Agostinho, 34, será julgado amanhã em Cuiabá (MT). Ele é acusado de matar com sete tiros no dia 30 de setembro de 2002 o empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Júnior, 39, então dono do jornal "Folha do Estado".
Sávio Brandão foi morto, segundo a polícia, porque publicava reportagens contra o crime organizado. Hércules foi preso em setembro deste ano, após ter fugido em maio de um presídio em Cuiabá.
O delegado Luciano Inácio da Silva, do Grupo de Combate ao Crime Organizado, apontou o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, 52, como o mandante do assassinato. Arcanjo, acusado de liderar uma das maiores organizações criminosas do país com sede em Mato Grosso, está preso desde abril em Montevidéu no Uruguai.
Segundo o promotor de Justiça João Augusto Veras Gadelha, 39, Hércules disse que recebeu R$ 30 mil para matar Sávio Brandão. "Ele era o braço armado do crime organizado", afirmou.
Em setembro, o advogado Benedito Jacob Santana Sabino afirmou à Agência Folha que ex-cabo disse ter matado Sávio Brandão a mando de Arcanjo. Hoje, a reportagem não conseguiu localizar o advogado.
O empresário foi morto quando visitava as obras do novo prédio do jornal, atualmente dirigido por Izabella Correa Costa Brandão Lima, 26, viúva de Sávio Brandão.
Izabella disse hoje à Agência Folha não ter dúvidas de que o empresário foi morto a mando de Arcanjo porque publicava reportagens contra o crime organizado no Estado.
"Infelizmente, foi preciso a morte dele [Sávio Brandão], senão tudo estaria da mesma forma", disse Izabella, referindo-se ao fato de que, dois meses após o assassinato do empresário, foi decretada a prisão de Arcanjo, acusado de crime contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, contrabando e homicídios.
Quando Sávio Brandão foi morto, Izabella estava grávida. O menino, único filho do casal, completa um ano no dia 15.
O advogado João dos Santos Gomes Filho, que defende Arcanjo, afirma que seu cliente não mandou matar Sávio Brandão.
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