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17/12/2003
-
16h49
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), que a partir de hoje não acompanhará mais as investigações sobre a morte do prefeito de Santo André Celso Daniel como advogado, disse que deixou o caso porque, para ele, o fato já está esclarecido.
Ele revelou que prometeu a Celso Daniel, já morto, que faria todos os esforços para esclarecer sua morte. Ao revelar a promessa, Greenhalgh demonstrou emoção.
"O meu compromisso nesse caso não foi nem com o PT, nem com ninguém. Foi com o Celso Daniel, com o qual fiquei 45 minutos sozinho em uma sala aguardando o legista para fazer a autópsia. Disse a ele que envidaria [empenharia] os melhores esforços para esclarecer o caso, e envidei. Para mim o caso está encerrado".
Greenhalgh questionou o fato de o Ministério Público ter reaberto as investigações. "No momento em que o Ministério Público reabre as investigações, no momento em que essa reabertura estabelece novas hipóteses, eu, tendo confiado em meu próprio trabalho e na minha honradez pessoal e profissional, me sinto impossibilitado de trabalhar em um caso que para mim está encerrado. A investigação está reaberta, mas não contará com a minha participação. Não houve mandante, não é crime político. É um crime comum. Estou convicto disso", disse.
Greenhalgh deixou hoje de acompanhar o caso Celso Daniel, tarefa que passará a ser executada pelo ex-procurador gera da República durante o governo Collor, Aristides Junqueira. Ele já vinha atuando como colaborador de Greenhalgh durante o inquérito policial.
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), que a partir de hoje não acompanhará mais as investigações sobre a morte do prefeito de Santo André Celso Daniel como advogado, disse que deixou o caso porque, para ele, o fato já está esclarecido.
Ele revelou que prometeu a Celso Daniel, já morto, que faria todos os esforços para esclarecer sua morte. Ao revelar a promessa, Greenhalgh demonstrou emoção.
"O meu compromisso nesse caso não foi nem com o PT, nem com ninguém. Foi com o Celso Daniel, com o qual fiquei 45 minutos sozinho em uma sala aguardando o legista para fazer a autópsia. Disse a ele que envidaria [empenharia] os melhores esforços para esclarecer o caso, e envidei. Para mim o caso está encerrado".
Greenhalgh questionou o fato de o Ministério Público ter reaberto as investigações. "No momento em que o Ministério Público reabre as investigações, no momento em que essa reabertura estabelece novas hipóteses, eu, tendo confiado em meu próprio trabalho e na minha honradez pessoal e profissional, me sinto impossibilitado de trabalhar em um caso que para mim está encerrado. A investigação está reaberta, mas não contará com a minha participação. Não houve mandante, não é crime político. É um crime comum. Estou convicto disso", disse.
Greenhalgh deixou hoje de acompanhar o caso Celso Daniel, tarefa que passará a ser executada pelo ex-procurador gera da República durante o governo Collor, Aristides Junqueira. Ele já vinha atuando como colaborador de Greenhalgh durante o inquérito policial.
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