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19/12/2003
-
01h01
PLÍNIO FRAGA
da Folha de S.Paulo
A pouco mais de nove meses da eleição, a sucessão municipal em São Paulo registra um empate técnico se José Serra (PSDB) e Paulo Maluf (PP) decidirem enfrentar a prefeita Marta Suplicy (PT), revela pesquisa Datafolha.
Serra e Maluf obtém 20% das intenções de voto, contra 18% de Marta, mostra levantamento realizado entre 8 e 12 de dezembro.
Com a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, o ex-ministro e o ex-prefeito podem ter entre 17% e 23% das intenções de voto. A petista pode variar entre 15% e 21%.
Nesse cenário, a ex-prefeita Luiza Erundina (PSB) atinge 12% e fica no limite do empate técnico com Marta, mas estatisticamente há mais chances de a prefeita estar à sua frente.
Sem Maluf na disputa, Serra hoje superaria Marta por 11 pontos percentuais, atingindo 28% contra 17% da atual prefeita. Nesse caso, Marta estaria em empate técnico com Erundina, que obtém 14% das intenções de voto.
Serra resiste a aceitar a possibilidade de disputar a Prefeitura de São Paulo em 3 de outubro de 2004. Tem planos de novamente disputar a Presidência da República em 2006. Já Maluf publicamente diz não ter decidido se tenta mais uma vez obter um segundo mandato de prefeito, cargo que ocupou entre 1993 e 1995.
A pesquisa indica que, se Maluf não for o candidato do PP, Serra é o beneficiário da maior parte de seus votos. Caso o candidato do PSDB seja o secretário estadual da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, nome próximo do governador Geraldo Alckmin, Marta hoje dividiria a liderança da sucessão com Luiza Erundina.
Nesse cenário sem Serra e Maluf, a petista fica com 21% e a pessebista com 19%, em empate técnico. Saulo alcança apenas 2% das intenções de voto como o nome do PSDB. É o mesmo percentual obtido se o candidato for o secretário estadual da Educação, Gabriel Chalita, que ainda tenta viabilizar sua candidatura.
Sem Serra, mas com Maluf na disputa, há um novo triplo empate técnico, devido à margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Maluf atinge 21%; Marta, 19%; e Erundina, 16%.
Na pesquisa espontânea --aquela em que o entrevistado é solicitado a dizer em quem pretende votar sem que seja mostrado um cartão com possíveis candidatos--, Marta e Maluf se saem melhor do que Serra.
A prefeita e o ex-prefeito chegam a 13% das menções espontâneas, contra apenas 1% do ex-ministro da Saúde tucano. Em tese, são votos tidos como mais cristalizados, ou seja, eleitores que parecem mais decididos a fazer uma determinada opção.
No cenário em que concorrem Serra, Maluf e Marta, o tucano se destaca no eleitorado feminino (22% das intenções de voto), entre os que têm nível universitário (24%) e entre os que ganham mais de R$ 2.400 (24%).
Maluf vai melhor entre os homens (24%), entre os eleitores acima de 41 anos (23%) e entre os que têm até o ensino fundamental (22%). O único estrato em que Marta se destaca é entre os jovens, em que atinge 21% dos votos.
Os seis cenários pesquisados pelo Datafolha captam possibilidades da pré-campanha, num quadro de muitas incógnitas. As candidaturas oficiais só serão conhecidas em junho do ano que vem, mês das convenções partidárias.
O Datafolha ouviu 1.087 eleitores do município de São Paulo, em cinco dias de coleta de dados.
Datafolha aponta empate entre Maluf, Serra e Marta
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da Folha de S.Paulo
A pouco mais de nove meses da eleição, a sucessão municipal em São Paulo registra um empate técnico se José Serra (PSDB) e Paulo Maluf (PP) decidirem enfrentar a prefeita Marta Suplicy (PT), revela pesquisa Datafolha.
Serra e Maluf obtém 20% das intenções de voto, contra 18% de Marta, mostra levantamento realizado entre 8 e 12 de dezembro.
Com a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, o ex-ministro e o ex-prefeito podem ter entre 17% e 23% das intenções de voto. A petista pode variar entre 15% e 21%.
Nesse cenário, a ex-prefeita Luiza Erundina (PSB) atinge 12% e fica no limite do empate técnico com Marta, mas estatisticamente há mais chances de a prefeita estar à sua frente.
Sem Maluf na disputa, Serra hoje superaria Marta por 11 pontos percentuais, atingindo 28% contra 17% da atual prefeita. Nesse caso, Marta estaria em empate técnico com Erundina, que obtém 14% das intenções de voto.
Serra resiste a aceitar a possibilidade de disputar a Prefeitura de São Paulo em 3 de outubro de 2004. Tem planos de novamente disputar a Presidência da República em 2006. Já Maluf publicamente diz não ter decidido se tenta mais uma vez obter um segundo mandato de prefeito, cargo que ocupou entre 1993 e 1995.
A pesquisa indica que, se Maluf não for o candidato do PP, Serra é o beneficiário da maior parte de seus votos. Caso o candidato do PSDB seja o secretário estadual da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, nome próximo do governador Geraldo Alckmin, Marta hoje dividiria a liderança da sucessão com Luiza Erundina.
Nesse cenário sem Serra e Maluf, a petista fica com 21% e a pessebista com 19%, em empate técnico. Saulo alcança apenas 2% das intenções de voto como o nome do PSDB. É o mesmo percentual obtido se o candidato for o secretário estadual da Educação, Gabriel Chalita, que ainda tenta viabilizar sua candidatura.
Sem Serra, mas com Maluf na disputa, há um novo triplo empate técnico, devido à margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Maluf atinge 21%; Marta, 19%; e Erundina, 16%.
Na pesquisa espontânea --aquela em que o entrevistado é solicitado a dizer em quem pretende votar sem que seja mostrado um cartão com possíveis candidatos--, Marta e Maluf se saem melhor do que Serra.
A prefeita e o ex-prefeito chegam a 13% das menções espontâneas, contra apenas 1% do ex-ministro da Saúde tucano. Em tese, são votos tidos como mais cristalizados, ou seja, eleitores que parecem mais decididos a fazer uma determinada opção.
No cenário em que concorrem Serra, Maluf e Marta, o tucano se destaca no eleitorado feminino (22% das intenções de voto), entre os que têm nível universitário (24%) e entre os que ganham mais de R$ 2.400 (24%).
Maluf vai melhor entre os homens (24%), entre os eleitores acima de 41 anos (23%) e entre os que têm até o ensino fundamental (22%). O único estrato em que Marta se destaca é entre os jovens, em que atinge 21% dos votos.
Os seis cenários pesquisados pelo Datafolha captam possibilidades da pré-campanha, num quadro de muitas incógnitas. As candidaturas oficiais só serão conhecidas em junho do ano que vem, mês das convenções partidárias.
O Datafolha ouviu 1.087 eleitores do município de São Paulo, em cinco dias de coleta de dados.
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