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21/12/2003 - 04h22

Sentença não foi vendida, diz advogado

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da Folha de S.Paulo

O advogado José Roberto Batochio diz que a suspeita de que Enrico Picciotto foi absolvido das acusações de fraude e crime contra o sistema financeiro comprando a sentença "não faz sentido".

Ele argumenta que se existisse venda não teria feito uma defesa de 167 páginas nem o juiz João Carlos da Rocha Mattos teria dito que sua defesa é "uma merda".

"Eu cito doutrina alemã, italiana, cito três pareceres jurídicos, de Damásio de Jesus, de Roque Carrazza e de um ex-ministro do STF. Como isso pode ser uma merda? É uma sacanagem porque me atinge tecnicamente", afirma.

Na última semana, Batochio renunciou à defesa de Picciotto sem dar explicações.

O advogado diz que a citação a seu nome em setembro do ano passado refere-se à tentativa de César Herman Rodriguez de entregar uma denúncia sobre a Funcef (o fundo de previdência da Caixa Econômica Federal) ao então candidato à Presidência Ciro Gomes. Batochio afirma que nunca se reuniu com integrantes da suposta quadrilha.

Carla Domenico, que trabalha na defesa de João Carlos da Rocha Mattos com Alberto Toron, diz que não conhece os diálogos do juiz federal sobre os acusados no escândalo dos precatórios.

Em outra conversa sobre venda de sentença, na qual Sérgio Chiamarelli Jr. e Rodriguez falam em cobrar US$ 100 mil por uma decisão, a advogada afirma que se trata de uma negociação em que o "juiz não estava envolvido".

O advogado de Rodriguez, Hermínio Alberto Marques Porto Jr., diz que seu cliente jamais mencionou ter advogado após 1999, quando foi reintegrado à PF. A conversa gravada neste ano entre Rodriguez e Chiamarelli Jr., afirma, pode ser de um caso antigo.

O advogado Ronaldo Souza Jr., que representa Chiamarelli Jr., afirma que o seu cliente contou que Rodriguez não advogou para ele depois de 1998.
 

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