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20/05/2009 - 10h19

Justiça nega recurso a ex-chefe da Polícia Civil Álvaro Lins e mantém processo

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da Folha Online

A 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio negou ontem o pedido do ex-deputado estadual Álvaro Lins (PMDB), ex-chefe da Polícia Civil. Lins entrou com um pedido de tutela antecipada para tentar anular o procedimento administrativo disciplinar que apura supostas irregularidades cometidas por ele quando era delegado da Polícia Civil no Estado.

O procedimento administrativo foi aberto depois da Operação Gladiador, da Polícia Federal, que investiga a máfia dos bingos e caça-níqueis no Rio. A operação também identificou policiais que supostamente davam cobertura e proteção aos chefes da máfia dos jogos na zona oeste do Rio.

Preso em Bangu 8, Lins teve o mandato cassado pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) no dia 12 de outubro de 2008 por quebra de decoro parlamentar.

Ex-chefe da Polícia Civil no governo de Rosinha Matheus (PMDB), chegou a ser considerado foragido da Justiça Federal, onde responde a processo pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e formação de quadrilha armada. Ele se apresentou no dia 19 de agosto de 2008.

Lins chegou a ser preso em flagrante no fim de maio de 2008 durante a Operação Segurança Pública S/A, que desarticulou o suposto esquema. Mas ele foi solto por determinação da Alerj. Na ocasião, os deputados julgaram que o flagrante não estava configurado. A operação Segurança Pública S/A é um desdobramento da Operação Gladiador.

Para pedir a anulação do processo, Lins alegou que não figurava como réu na investigação da Operação Gladiador. A defesa alegou ainda que o processo utilizou provas ilícitas e que Lins não teve direito à ampla defesa.

Comentários dos leitores
Carlos José dos Santos (128) 27/01/2009 20h58
Carlos José dos Santos (128) 27/01/2009 20h58
Polícia prende PM suspeito de integrar milícia no Rio.
Está mais do que claro que as milícias somente existem por causa da ineficiência do Estado até mesmo em selecionar seus próprios agentes de segurança pública.
Esses maus policiais, incompetentes no seu trabalho, acham que podem prestar serviços particulares e começam a oferecer uma "pseudo segurança" para alguns moradores que pagam pelo "serviço" incentivando essa criminosa atividade de extorção de dinheiro da população, que já pagam seus impostos pela segurança pública.
Em Belo Horizonte alguns motoqueiros cobram para fazer rondas noturnas e ficam correndo as ruas dos bairros pela madrigada, com irritantes apitos. Alguns moradores, idiotas acreditam nessa "pseudo segurança" e trocam a incerteza de um eventual assalto, pela certeza dos assaltos mensais do pseudo vigia.
Com a mais absoluta certeza, se acontecer um assalto em sua residencia, provavelmente esse vigia não estará por perto, pois os bandidos não são tão burros e podem programar os assaltos de acordo com a rotina do motoqueiro, que não fica permanentemente no quarteirão. E o dinheiro pago não lhe garantirá nem mesmo um seguro para indenização dos prejuízos. É um dinheiro jogado fora na mão de um bandido espertalhão que se aproveita do medo do povo para ganhar dinheiro fácil.
sem opinião
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João Carlos Gagliardi (360) 25/11/2008 20h34
João Carlos Gagliardi (360) 25/11/2008 20h34
Petralhas abrem processo contra deputado suspeito em envolvimento com milícias?
Huuummm!
Já sei! Se eles forem usar o mesmo "padrão de qualidade" normal a este ilibado partido, o cidadão acusado vai acabar recebendo uma medalha.
Milícia, quadrilha, querilha, qual a diferença?
8 opiniões
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Francisco Ernesto Guerra (454) 25/11/2008 20h07
Francisco Ernesto Guerra (454) 25/11/2008 20h07
Estou estranhando a quantidade de notícias falando do desconhecido "Babu". Ele que seja expulso e de preferência vá preso.
Mas, quanto ao canhalha do tucano Cunha Lima, este sim conhecido, cadê as notíciais. Será que é só porque ele é tucano, assim como a corrupta Yeda Crusius, gov. do RS e o Teotônio Villela, gov. de AL, já perdeu o mandato, e o caso da Alstom? do metrô Pinheiros, da nossa grana (78 milhões) desviados com o serracard?
Será que a Folha não está dando destaque a um meliante para acorbertar outros meliantes, mais importantes, porém tucanos?
48 opiniões
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